Conferência Inferno acompanhou o Manipulador no Sabotage Club

“Amanhã não é promessa“. Vamos aproveitar para ouvi-los enquanto podemos, portanto.

Pecar é fixe” disse o Raúl na entrevista antes dos concertos começarem no Sabotage.

O trio residente no Porto já tinha passeado por Lisboa a sua proposta electrónica três vezes. Meninos que ouvem, Kraut, post-punk e música electrónica. Há influência dos anos 80, especialmente, há algo no Francisco que me recordou imenso a Ian Curtis.

São desenhos, retratos em português da noite da Invicta.

“Nada é como era antes”

Continuámos com “Estática” estátua… é um frenesim!

“Repetidos os sinais, reflexos dos canais”

Que o diabo seja surdo, que o cigarro não acabe” –  perfeitamente dançável. No inferno claro que se dança. Algo se quer gritar na Conferência Inferno.

É bom ver o Francisco, o vocalista, a ir tocar os instrumentos dos outros membros sempre super atento como um bom comandante da festa.

“Sou uma casa abandonada com um cadeado na porta”

“Está a vir-se a pensar no Apocalipse” Genial! O prazer de saber que há um fim, um alivio até… talvez apenas o prazer de ver tudo a arder ou a fé no efeito purificador do fogo, obriga à reconstrução após a queima, pois é.

Os cigarros,  a carteira… água benta para todos, se faz favor! Pago eu. Já saímos do Inferno! Chamei o Constantine para atender os mais aflitos.  Há Vodka ou Tequila para aqueles que querem continuar a lembrar sem esquecer seja o que for. Esses estão no Inferno. Não esperem melodias fofas nem bolinhos açucarados…

 

Reportagem: Magda Costa

Fotografias: Pedro Gonçalves

Partilha