CDMG reencontra as memórias dos adultos com imaginário infantil

O mês de fevereiro arranca este sábado, dia 3, com um workshop e uma exposição em torno do imaginário da LEGO. De volta a uma popularidade impressionante – algo que não se via desde os anos 80 – os brinquedos LEGO unem gerações de crianças e adultos. Numa pequena exposição, apresentam-se algumas peças de colecionadores da PLUG, Associação Portuguesa de utilizadores LEGO: conjuntos dos anos 60, 70 e 80 que farão não só as delícias dos mais novos como despertarão memórias nos mais velhos. Com este workshop (dia 3, às 11h00) e exposição (que se prolonga até dia 17), miúdos e graúdos observam, constroem e partilham imaginários mais ou menos recentes: altura ideal para os mais velhos transmitirem histórias, brinquedos e boas lembranças à geração mais nova.

Na tarde deste sábado, às 17h00, Noémia Carneiro será a convidada do Guia de Visita de fevereiro. Professora Associada do Departamento de Engenharia Têxtil da Universidade do Minho, Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães e dirigente associativa da Muralha, Associação de Guimarães para a Defesa do Património, Noémia Carneiro levará o público numa viagem em torno das suas memórias partindo de um tópico ou elemento da exposição permanente da CDMG.

Os Domingos em Casa chegam a 18 de fevereiro, às 11h00, momento para meter as mãos no barro e partilhar as histórias que guarda a Cantarinha dos Namorados. Num domingo por mês, procuram-se diferentes interpretações para factos históricos, tradições, lendas, pessoas, lugares ou objetos, que encontramos no espaço expositivo. No aconchego da Casa, promovem-se, deste modo, encontros entre famílias, amigos, gerações, artistas e artesãos. E ideias também.

A última novidade da programação deste mês aparece-nos no dia 24, às 17h00, com uma nova sessão do ciclo de conversas Memórias da Memória, com Pedro Bandeira como convidado. Num encontro em que reflete sobre a memória do espaço e contrariando uma abordagem nostálgica, Pedro Bandeira, arquiteto, propõe pensar o passado do espaço como crítica do presente, trazendo para discussão alguns dos seus “projetos específicos para um cliente genérico” acompanhados por referências de trabalhos realizados por outros autores de diferentes áreas disciplinares. Pedro Bandeira é arquiteto (FAUP), investigador (LAB 2PT) e professor Associado na Escola de Arquitectura da Universidade do Minho.

Âncora da História e da Cultura de Guimarães, a Casa da Memória convida, ao longo do mês, a explorar a exposição permanente “Território e Comunidade”, onde se pode encontrar histórias, documentos, factos e objetos que permitem conhecer diferentes aspetos da comunidade vimaranense, bem como a exposição temporária “Raimundo Fernandes, Um Colecionador de Guimarães” – programada no âmbito do ciclo de exposições temporárias “Memento (Lembra-te)” – que nos desvenda uma mostra fascinante, preservada por um dedicado colecionador vimaranense.

Com entrada livre, esta exposição poderá ser visitada na Casa da Memória até 4 de março.

 

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