Ontem, dia 28 de junho, pelas 21:00, na Super Bock Arena, subiu ao palco, Pierre Aderne. Para quem não conhece, este cantor/compositor que abriu o concerto, por que todos esperavam, de Maria Bethânia, já tinha atuado no Coliseu do Porto, com o espetáculo Rua Das Pretas.
Esta abertura de concerto merecia que o público já estivesse todo dentro do recinto do concerto, uma vez que a qualidade das suas letras e melodias não foram devidamente apreciadas, com a sua entrada a conta gotas.
E eis que surge, em palco, a estrela do espetáculo, Maria Bethânia, descalça, desprovida de artifícios, só com o seu bem mais poderoso, a voz.
Esta cantora, já com 77 anos, continua igual, como se o tempo não deixasse marcas na sua voz inconfundível. Maria Bethânia apresentou o seu espetáculo “FEVEREIROS”.
A Super Bock Arena estava completamente lotada, muito público brasileiro, mas também muito público português. Bethânia não defraudou as expectativas, pelo contrário, mostrou que a idade não passa de um número, que o resto está lá.
Destaco todo o concerto em si, sobretudo o público que não parou de dançar e cantar, e os temas, “Olhos Nos Olhos”; “Negue”, entre tantos outros. Destaco os músicos que a acompanham, que foram dignos de tantos aplausos.
O concerto foi tão bom, que era só usufruir, fechar os olhos e deixar a porta aberta, para a música entrar e deixar o corpo balançar, vibrar, e desfrutar. Há vozes, e pessoas que possuem esse dom, e Maria Bethânia é uma delas.
Uma noite especial em que as vozes brasileiras invadiram a Super Bock Arena, e encheram de alegria o público que teve o privilégio de assistir.
🖋 Ana Cristina
📸 Vasco Coimbra
