Blind Zero… Finalmente Transmission

Finalmente Transmission… um espetáculo pensado para estrear há meses, mas que teve de ser adiado por causa da pandemia do Covid19

As Noites do Palácio nos Jardins do Palácio de Cristal, serviu de rampa de lançamento para o espetáculo. Os Blind Zero, jogavam em casa, num local bastante conhecidos por eles nesses 25 anos de carreira, ficam para a memória os diversos concertos realizados pela banda nesse local, nas Queimas das Fitas do Porto e no extinto festival Noites Rituais.

Um espetáculo diferente, com um alinhamento diferente do habitual onde mostraram diversas fases da carreira incluindo canções que raramente são tocas ao vivo. Uma das novidades, foi a participação de três convidados que participaram de forma virtual. São eles, Jorge Palma,  Jo Hamilton e Fernando Ribeiro.

Destaque para a apresentação pela primeira vez ao vivo da versão de “We Shall Overcome” com projeção de imagens sobre o Racismo e o Movimento Negro Americano, uma canção de protesto que acabou por tornar-se um hino do movimento dos direitos civis dos Negros nos Estados Unidos entra 1955 e 1968. Algo que infelizmente continua acontecendo em diversas partes do Mundo.

 

No alinhamento: “Our place by the Lake”, “Tormentor”,” Shine on”, “Snow gril”, “The down set is tonight” (com a participação virtual de Jorge Palma), “Palm”, ”Perfect Skin”, “War is over”, (com a participação virtual de Jo Hamilton), “We shall overcome”, “Slow time love”, “Art of revenge” (com a participação virtual de Fernando Ribeiro), “Back to the Fire”, “Bright Night”.

No encore: “Sad empire”, “You in your arms” e “Recognize” incluindo um enxerto da música Transmission dos Joy Division.

Miguel Guedes, Nuxo Espinheira, Pedro Guedes, Vasco Espinheira e Bruno Macedo, retornaram aos palcos com garra e vontade, presenteando o público presente que esgotou a lotação do recinto dentro das normas de segurança vigentes, com um espetáculo gratificante e dentro das condições que a nova normalidade de vida permite.

Obrigado, Já tinha saudades disto.

Somente falta aquele dia em que poderemos tirar as máscaras sem medo e voltar a pular, dançar e abraçar durante um Concerto.

 

Fotografias / Reportagem: Sergio Pereira

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