Benjamin Clementine… A simplicidade que esgotou a Super Bock Arena

Ontem, dia 23 de setembro de 2023, cerca de 15 minutos após as 21:30, assisti a um Concerto que jamais esquecerei.

Mas, vamos por partes…

Por volta das 21:00, ainda o recinto da Super Bock Arena estava, consideravelmente, despido, subiu ao palco Seye Adelekan. Este músico, ao fim do primeiro tema, esclareceu que estava a fazer a primeira parte do concerto que todos aguardavam. O público estava a compor o recinto, enquanto Seye atuava.

Após terminar a primeira parte do concerto, a sala já estava praticamente lotada.

De repente, a sala ficou completamente escura, e o público percebeu que ia começar. Não estava nada à espera do que aí vinha.

Benjamin Clementine, um homem simples, que não larga o seu piano, o qual domina de forma extraordinária, num palco sem artifícios, apenas uma tela, onde eram projetadas imagens do cantor.

Uma voz com um alcance fabuloso, um saber estar e chegar ao público de forma extraordinária. Um concerto surpreendente. Não consigo deixar de pensar na sua voz, na forma como as suas mãos, os seus dedos martelavam as teclas do piano.

Destaco todo o concerto em si, uma vez que fui, verdadeiramente, surpreendida pela positiva.

Os meus temas preferidos, “Gypsy”, “Churchill’s Boy”, “Adios” foram interpretados de forma espetacular, sem comparação, quando ouvidos no Spotify.

Os meus destaques vão para os temas “Auxilliary”, e “Condolance”, visto que o público entoou inúmeras vezes o refrão com o cantor e sozinho, foi um momento, verdadeiramente, único, excedeu todas as minhas expectativas. Destaco todos os temas, sobretudo “London”, e “I Won’t Complain”, no encore, já com o público todo em pé.

Este concerto foi daqueles que me fizeram verdadeiramente feliz, surpreendeu-me muito pela positiva, Benjamin Clementine é um homem de palco, os álbuns que edita não mostram a sua verdadeira essência.

Adorei, e compreendi o porquê da Super Bock Arena ter esgotado.

🖋 Ana Cristina

📸 Vasco Coimbra

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