Basset Hounds + Baleia Baleia Baleia… no Plano B

Basset Hounds e os Baleia Baleia Baleia sobem ao palco do Plano B, no Porto, já no dia 22 de Fevereiro.

Em 2011 António Vieira (guitarra) lança um primeiro EP de quatro canções, a solo, no que pode ser considerado a primeira edição do projecto Basset Hounds. A vontade de partilhar e crescer com mais gente levou a que em 2012 os Basset Hounds deixassem de ser um projecto e passassem a ser uma banda a quatro. Pelos caminhos de amizades em comum, de tempos de liceu e de Verões preguiçosos de infância chegaram Miguel Nunes (guitarra e voz), José Francisco Martins (baixo) e Afonso Homem de Matos (bateria).

II” é o segundo álbum dos Basset Hounds e espelha o amadurecimento adquirido nos anos que decorreram desde a gravação do álbum de estreia. Do antecessor traz a vontade de desvendar novos horizontes no processo de composição musical, tentando pintar os limites conhecidos com novas texturas mas mantendo-se sempre fiel às suas raízes, representadas pela sólida componente rítmica e pelo “chocalhar” das suas guitarras.

Longe de querer obedecer a um próposito “II” cresceu lado a lado com a banda, tanto a nível pessoal como musical. A composição seguiu o ritmo do dia a dia, num processo que nunca decreta a real conclusão das canções tornando-as maleáveis e permitindo que espelhem tanto o dia de inspiração para o primeiro riff como o da gravação do seu último acorde. O álbum bebe tanto de tardes solarengas à beira da piscina como de ensaios em arrecadações cavernosas e o seu lançamento acaba por marcar, de forma feliz, o fim de um período de itinerância e o assentar numa nova casa. As letras das canções foram sendo recebidas por correio, de remetentes desconhecidos, continuando o seu significado um mistério até para a própria banda.

 

Nascidos no seio da Zigur e formados por Manuel Molarinho (baixo e voz) e Ricardo Cabral (bateria), os Baleia Baleia Baleia são um daqueles casos em que apetece dizer que o todo é maior do que a soma das partes. É difícil não devorar este disco de um trago e levar a passear na mente as letras, melodias e refrães pegajosos de temas que já fazem parte do imaginário colectivo da banda – uma escuta, por mais desatenta que seja, de “Sacaplicação” ou “Quero ser um ecrã” e vão perceber do que se fala.

Trocado por miúdos, o mesmo é dizer que os Baleia Baleia Baleia não estão para brincadeiras e prometem festa a rodos com o seu punk-rock dançável e sempre – mas mesmo sempre – mordaz. o change the caption position and set other styles.

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