Arranca (já) amanhã a sexta edição do Tremor…

Arranca amanhã, 9 de Abril, a sexta edição do Tremor, o festival que transforma o arquipélago dos Açores no palco principal para uma experiência que parte da música para se relacionar com o território e tradições locais. Ao longo de 5 dias, haverá música de vários hemisférios, residências artísticas, exposições e performances, a desenhar um cartaz que reflecte sobre os movimentos culturais tradicionais e contemporâneos dos Açores, o lugar da mulher na música, os cruzamentos entre música e artes performativas e as possibilidades da cultura enquanto ferramenta essencial para a descentralização, o desenvolvimento e turismo local.

 

Serão mais de 50 artistas que ocuparão as principais salas de Ponta Delgada e Ribeira Grande, assim como espaços informais, comércio local e pontos de interesse cultural. À semelhança do que aconteceu em 2018, o Tremor estende-se, este ano, à ilha vizinha de Santa Maria, num circuito de actividades que, ao longo de 14 horas, visita os pontos turísticos e a gastronomia da ilha do sol, e que integrará os concertos de Natalie Sharp e dos nacionais Sunflowers. Por Ponta Delgada, destaque às estreias de Bulimundo, Grails, Haley Heynderickx, Colin Stetson, Lafawndah, Hailu Mergia ou Teto Preto, e aos concertos dos nacionais Lula Pena e Pop Dell’Arte. Nas residências, atenção ao concerto-bingo com comes e bebes, dos rappers dB e Balada Brassado, à proposta performativa e imersiva do Instytut B61 ou às várias apresentações de Lieven Martens (ex-Dolphins Into the Future), a regressar a um arquipélago que inspirou e marcou a sua produção discográfica.

 

Fora dos palcos amplificados, a inauguração do trabalho colaborativo entre Renato Cruz Santos e Duarte Ferreira, uma exposição que conecta fotografia e som para nos fazer mergulhar na ilha e no festival, e ao projecto fotográfico de Rubén Monfort que documenta o trabalho em torno dos colectivos populares de dança de castanholas das Despensas de Rabo de Peixe.

Apesar de esgotado, o Tremor deixa a porta aberta e o convite para um conjunto de actividades de acesso livre, mediante a lotação de cada espaço. Do espectáculo de abertura construído em diálogo pelo colectivo ondamarela com a Escola de Música de Rabo de Peixe e a Associação de Surdos da Ilha de São Miguel, às conversas em torno do lugar na mulher no mundo do futuro (a terem lugar a 10 e 11 de Abril, pelas 13h00, no Neat Hotel Avenida) e passando pelas diversas actividades lúdico-formativas do Mini-Tremor (a terem lugar sábado, 13 de Abril, entre as 15h00 e as 16h30, no Estúdio 13).

O alinhamento final e os horários do festival podem ser consultados no site do Tremor  ou na aplicação do evento, que servirá como ponto centralizador da informação relativa ao Tremor na Estufa (concertos surpresa) ou ao Tremor Todo-o-Terreno (trilhos sonorizados).

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