Ana Carolina aquece noite fria da Invicta

Domingo à noite, passavam cerca de dez minutos da hora marcada no bilhete, entra em palco, toda vestida de preto, a acompanhá-la a sua grande amiga, a guitarra. O Super Bock Arena encontra-se muito bem composto, este concerto está há muito tempo para acontecer, daí notar-se alguma ansiedade pela atuação que se irá seguir.

Ana Carolina dá início a este concerto com o tema “Namoradinha De Um Amigo Meu”, tema conhecido do público, seguem-se “Agora Só Falta Você”; “Sinais de Fogo”, até aqui o público participa de forma comedida, é quase como se estivesse a aquecer para o que vem a seguir. A partir do tema “Não Tem No Mapa o público começa a participar, vai entoando as letras e as palmas a acompanhar a música, também começam a surgir.

 

À medida que as canções são interpretadas, há uma coisa que não me deixa tirar os olhos do palco, os efeitos de Luz, a intensidade dos tons, o rosa; o vermelho; o verde, toda uma panóplia de efeitos coloridos a contrastar com a indumentária usada por Ana Carolina.

 E eis que surge o momento da noite, a interpretação do tema “É Isso Aí, o público delira por completo, canta, embora as máscaras abafem o som, mesmo assim conseguimos ouvir. Outro grande momento da noite foi a interpretação do tema “Quem de Nós Dois, o público acompanha com os braços no ar.

 

Destaco os instrumentais, sonoridade tipicamente brasileira, que aquece e aconchega o coração, e ao mesmo tempo, queremos é dançar.

Destaco a voz, adoro o poder da voz desta artista, quente, potente, cola-se à nossa pele, parece que deixamos de ser racionais, enquanto a ouvimos, só o sentimento prevalece. É como se viajássemos de olhos fechados e não existisse mais nada!

Por uma questão de gosto pessoal, não podia deixar de referir os temas “Cabidee “Doida de Varrer.  Depois de apresentar os músicos que a acompanharam, termina o concerto com o tema, “Rosas.

Sabe tão bem voltar aos espetáculos, beber cultura, quer seja nossa, ou não, naqueles minutos podemos viajar nas nossas canções preferidas, podemos estar a ver, ao vivo, alguém que admiramos, podemos tantas coisas…

A Cultura é isso, é voar, é sentir, é conhecer, é aplaudir, é ver, é…tudo!

Reportagem: Ana Cristina
Fotografias: Sergio Pereira

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