Amador apresenta EP “Amargo”

Muito se debate se a música vigente enquanto arma activista está ou não repleta de desbravamento de conteúdo politizado de outrora contra o sistema, por caucasianos sem sequer uma multa de estacionamento.

Não é de todo o caso de Amador, cujo antifascismo, a precariedade capitalista ou o ódio de luta se fundem numa batalha própria de consciencialização por quem cresceu no circuito hardcore caldense.


 

Criado a partir de sintetizadores modulares e samplers, a sua música tem o hip-hop industrial como linha condutora mas desvia-se tanto por ritmos do Dub como do Breakbeat.

Num caldeirão onde tanto cabe o pós-punk de uns Gray de Basquiat, a politização à lá Run the Jewels ou a fúria de uns Death Grips, se calhar nenhum destes nomes inspirou Amador mas quem ama o que faz encontra-se inconscientemente em sonoridades comuns.

 

photo: Guilherme Rocha

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