A RUGAS Associação Cultural apresenta a vida não é perfeita dias 8 e 9 de abril no Teatroesfera em Sintra. Com a vida não é perfeita, Ricardo G. Santos e Patrícia Susana Cairrão dão continuidade a um ciclo de criações, no triénio de 21, 22 e 23, centradas na condição da mulher. Este ciclo iniciou com Penélope, uma mulher e a sua condição de espera, no Portugal da Guerra em África. Em a vida não é perfeita, a criação versa sobre a condição da mulher contemporânea, a super-mulher e a capa que escolhe todos os dias vestir, ainda que, por vezes, inconscientemente.
Uma peça sobre a ausência, a indiferença irrefletida e uma tentativa de comunicação. Um espetáculo sobre uma mulher, a sua vida, pessoal e profissional, sobre uma (não) relação entre esta mulher, que é mãe, e a sua filha.
Uma atriz, num labirinto de recordações e percepções, sobre o seu trabalho e o seu próprio quotidiano. A pressão do dia-a-dia de uma profissão muitas vezes, ainda, incompreendida… uma reflexão que se dirige às imperfeições do ser humano e à sua incessante busca por reconhecimento e amor. Uma declaração de amor à tentativa da maternidade.
Amélia é atriz, e mãe de Eduarda, uma adolescente de dezasseis anos. Amélia prepara-se para uma estreia. A filha, Eduarda, vive uma solidão na presença da mãe, que está mas não está. Enfrenta mudanças e problemas dos seus dezasseis anos, que, só, não consegue resolver. Prestes a tomar uma importante decisão, desperta a mãe das suas urgências profissionais, lembrando-a de um fio invisível quase a quebrar.