A chama sempre viva dos slowdive

No último dia do Vodafone Paredes de Coura, recebemos de braços abertos o regresso dos Slowdive ao festival e aos discos com “everything is alive”.

Formados em Reading na Inglaterra, no final de 1989, o indie pop dos Slowdive apresentou, desde cedo, um amplo leque de inspirações que passam pelo shoegaze, mas também pelo folk-rock, dub, ambient techno.

Combinações que resultam nas harmonias sonhadoras, envoltas em guitarra psicadélicas que dão à banda um som distinto e uma carreira de sucesso, até 1995 quando deram como terminada a sua primeira fase.

Foram precisas duas décadas para assistir ao regresso da banda e de toda a sua magia, mas se em 1989 surgiram como parte da celebração de um género, hoje em dia juntam-se géneros para celebrar os Slowdive.

Depois da passagem em 2018 pelo Vodafone Paredes de Coura, no último dia assistimos a um regresso da banda melhor que nunca e com uma sonoridade reconstruída e elaborada, mas sem esquecer o seu passado sonoro.

🖋 Sandra Pinho

📸 Paulo Homem de Melo

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