VOA – Heavy Rock Festival apresenta… System Of a Down

Com 2019 a afirmar-se como um ano decisivo para a consolidação e crescimento do VOA – Heavy Rock Festival, a Prime Artists anuncia agora as datas e o primeiro cabeça-de-cartaz para a edição do próximo ano.

Assumindo a visão itinerante que faz parte do seu ADN, em 2020 o festival aterra de armas e bagagens no Estádio Nacional, para aquela que promete ser a edição mais forte desde a sua génese. A prová-lo, surge a confirmação de um dos mais aguardados regressos de sempre a Portugal: o dos System Of A Down, quinze anos após terem atuado pela última vez no nosso país.

 

Depois de se terem estreado em Portugal, em 1998, como banda de “suporte” dos gigantes Slayer, e dos dois subsequentes regressos já em nome próprio, em 2002 e 2005, desta vez os quatro músicos norte-americanos de ascendência arménia encabeçam a décima primeira edição do VOA – Heavy Rock Festival, que se realiza nos dias 2 e 3 de Julho de 2020.

Assim como muitas outras bandas de peso surgidas na reta final do Séc. XX, os System Of A Down alcançaram o equilíbrio perfeito entre a fúria thrash dos 80s e a melodia do rock alternativo do início dos 90s, sendo que a toada sombria e neogótica do seu nu-metal ganhou um enorme culto numa altura em que o movimento estava em ebulição. Formado pelo vocalista Serj Tankian, pelo guitarrista Daron Malakian, pelo baixista Shavo Odadjian e pelo baterista John Dolmayan no sul da Califórnia, o quarteto ganhou rapidamente um grande número de seguidores em Los Angeles e, no final de 1997, assinou contrato com a American Recordings, propriedade do produtor/guru Rick Rubin. Editado no Verão do ano seguinte, o álbum de estreia atirou-os para a estrada; primeiro ao lado dos Slayer, na Europa, e depois como parte do festival itinerante Ozzfest, nos Estados Unidos.

 

Com “System Of A Down” a valer-lhes a marca de ouro, em Setembro de 2001 o quarteto lançou o mais ambicioso “Toxicity”, que arrumou de vez com a maior parte da competição e atingiu honras de multiplatina. Para muitos, quase duas décadas depois, continua a ser uma obra-prima e uma coisa é certa: temas como “Chop Suey!” e “Aerials” mudaram para todo o sempre a música de peso como era conhecida até então, graças à sua fusão de punk, metal, jazz e música tradicional arménia. Sempre politicamente ativos, mesmo com Malakian e Tankian ocupados com os seus projetos, o quarteto acabaria por manter-se na ribalta, lançando mais três discos a que ninguém pode apontar o dedo – “Steal This Album!” de 2002, seguidos de “Mezmerize” e “Hypnotize” três anos depois.

 

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