Vale Perdido arranca em novembro… Cinco dias de concertos a atravessar Lisboa de som

A primeira edição do Vale Perdido está a um mês de arrancar. De 15 e 19 de novembro de 2023, a Igreja St. George, o B.Leza, a LISA e o novo complexo multidisciplinar 8 Marvila acolhem 14 propostas provenientes de geografias tão díspares quanto Cabo Verde, E.U.A, França, Japão, Lituânia, Portugal, Reino Unido e Uganda.

A programação inclui estreias de artistas internacionais (Joanna Sternberg e FUJI||||||||||TA), apresentação de novos álbuns (Nihiloxica), regressos de nomes consagrados (Luke Vibert e Kléo), novas colaborações (Gabriel Ferrandini & Xavier Paes) e o foco na efervescência nacional (Batucadeiras das Olaias, DJ Caring,  Maria Reis, Patrícia Brito, Polido, Ricardo Grüssll, Tadas Quazar e Violet).

Segundo a organização, o Vale Perdido é a materialização de um desejo de partilha de música livre de constrangimentos formais, assumidamente eclética e aventureira. É um evento pensado para Lisboa.

A programação tem arranque no dia 15 de novembro, quando inaugura na Igreja de St. George com a estreia nacional de FUJI||||||||||TA, artista sonoro e compositor japonês que nos traz o seu majestoso órgão de tubos controlado de forma manual.

Seguimos a 16 de novembro para o B.Leza com outra estreia nacional: Joanna Sternberg, artista e pessoa não binária, responsável por “I’ve Got Me” (recentemente destacada pela Pitchfork como uma canção que devia competir na categoria de Canção do Ano dos Grammys 2024), Then I Try Some More, coleção de temas vulneráveis, simultaneamente frágeis e fortes. “É o nosso disco de canções do ano e uma das estreias mais fulgurantes em muito tempo”, refere a organização do Vale Perdido. Ainda neste dia, há honras de abertura por Maria Reis, ícone da canção nacional.

Dias 17 e 18, o Vale Perdido instala-se no 8 Marvila para duas noites de música. Na primeira, destaque para o concerto de Nihiloxica, coletivo que sintetiza de forma totalmente única, ritmos tradicionais do Uganda com música de dança europeia. Acabados de lançar o seu mais recente disco, Source of Denial, via Crammed Disk, editora de Konono Nº1 ou Kasai All Stars. A residência em Marvila termina com uma noite dedicada ao clubbing com um alinhamento de luxo: Luke Vibert, lenda viva da música electrónica britânica, DJ Caring, Ricardo Grüssll, Tadas Quazar e Violet.

O Vale Perdido  encerra na LISA, dia 19, com o encontro de Gabriel Ferrandini & Xavier Paes, duas das figuras essenciais da música nacional.

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