Uma paleta de ritmos e timbres no Auditório de Espinho

Aline Frazão, uma das vozes angolanas mais importantes da sua geração, estreia o seu mais recente álbum em Portugal nesta sala. Depois de 10 anos de carreira, de quatro discos de originais e da sua assinatura numa banda-sonora para a curta-metragem Ar Condicionado, a cantora apresenta agora o recém-nascido “Uma Música Angolana”.

 

Este disco é o resultado de reencontros muito ansiados: o reencontro de Aline Frazão com a banda, o reencontro com uma paleta afetiva de ritmos que vão desde a massemba angolana ao batuku cabo-verdiano, passando pelo maracatu e o afoxé do Brasil, o reencontro com a escrita de canções e com a busca incessante por uma voz que se expresse através das palavras, do canto e também da direção musical como um todo.

 

Mas antes da chegada de Aline Frazão ao Auditório de Espinho dia 26 de março, assiste-se a uma orquestra, um maestro, uma obra. A Camerata Nov’Arte apresenta, na sexta-feira, 25, um concerto com uma única obra, dirigida e adaptada por Luís Carvalho, que assume a direção musical. Esta nova versão de uma obra sinfónica a uma orquestra de reduzidas dimensões implica uma transformação profunda. É nesse efetivo de timbres muito especiais que a Camerata Nov’Arte interpreta a Sinfonia No. 7 de Anton Bruckner.

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