Em 2018, há quem assegure que já sabemos fazer uma série de coisas novas, inclusive namorar, mas a verdade é que ainda falta assistir a uma digressão dos Tribalistas. A boa notícia é que ela vem aí e Portugal está no mapa.
Mais de 15 anos depois, os Tribalistas regressam com um novo álbum e, pela primeira vez em 16 anos, com uma tour ao vivo. “E a gente canta / E a gente dança / E a gente não se cansa…”
Tudo isso, sim, e com datas marcadas: 21 de Outubro na Altice Arena em Lisboa, e dia 23 de Outubro no Coliseu do Porto.
A história da música está cheia de supergrupos que ficaram aquém das expectativas. Mas se o desafio for encontrar aqueles que deram certo, há um nome que vem logo à memória: Tribalistas.
Em 2002, no início da aventura, já Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte eram nomes grandes da Música Popular Brasileira. E se nenhum deles precisava dos Tribalistas para ter um currículo invejável, a verdade é que assumiram o risco pelo gozo de criar, de despertar novas emoções, de fazer mais e melhor. E deu muito certo.
Além de terem mais de dois milhões de discos vendidos e cinco nomeações para o Grammy Latino em 2003, os Tribalistas conseguiram também o mais difícil: fazer com que canções como “Já Sei Namorar”, “Velha Infância” ou “É Você” ficassem gravadas no coração dos fãs, continuando vivas, mesmo após dezasseis anos desde o lançamento do primeiro disco da banda.
O segundo disco chegou em 2017, e continua a estar lá tudo: a mesma doçura, os mesmos versos memoráveis, a mesma atmosfera que junta as doses certas de melancolia e felicidade. A boa forma de Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte fica bem evidente em temas como “Diáspora”, “Aliança”, “Um Só” e “Fora da Memória“, ou ainda em “Os Peixinhos” ou “Trabalivre” que contam com a colaboração da portuguesa Carminho, sucessos imediatos no Brasil e no mundo.
