Time For T. apresentam novo disco no Vodafone Paredes de Coura

Screenshot” é o segundo single a abrir caminho para o álbum “Galavanting” dos Time for T a ser editado no próximo dia 4 de Outubro. O tema vai ser lançado pela Street Mission Records, uma nova parceria feita entre a banda e a editora que começou em Londres, mas agora basei-se em Lisboa e conta com outros artistas nacionais como Marinho e Niki Moss.

O novo single antecipa o disco que a banda apresentará no dia 17 de Agosto no Vodafone Paredes de Coura.

 

Com a guitarra acústica discreta, o baixo e a bateria a segurar o groove com facilidade e as guitarras eléctricas líquidas, tudo isto forma a cama perfeita para a voz se deitar confortavelmente em cima em “Screenshot”. Faz lembrar “Dreams” de Fleetwood Mac mas com um twist mais moderno. Afinal, esta canção é uma analogia que utiliza o telemóvel como ferramenta para avaliar a vida. “If I screenshot my life right now, would it be worth the backup on the icloud?” Estamos a viver uma vida digna de salvar para as memórias do futuro ou estamos cada vez mais preguiçosos com toda esta tecnologia a nossa volta?

 

“Esta foi a última canção a ser gravada para o disco e foi a única canção que construímos de cima pra baixo, ou seja, normalmente gravamos a bateria e o baixo e depois vamos adicionando vozes e guitarras mas, neste caso, como a canção era fresquinha, começámos com voz e guitarra e só depois fomos adicionando os instrumentos. Acho que este processo influenciou muito o som, que acabou por ficar mais calculado e simples. Tudo foi gravado numa casa de campo perto de Madrid menos as baterias, que foram gravadas mais tarde no Estúdio Camaleão em Lisboa.”

 

Este 2º álbum “Galavanting” resultou de um acidente feliz quando começaram a registar demos numa viagem ao Algarve. A partir daí, as novas canções cresceram em Brighton (origem da banda) mas foram trabalhadas entre Lisboa, Madrid e o Algarve (as novas bases).

Tiago Saga, vocalista da banda, revela: “Gostámos tanto do processo de gravar em diferentes locais e absorver as influências de cada sítio que decidimos fazer o álbum assim. Por exemplo, a bateria foi captada num estúdio, as guitarras numa caravana de madeira no meio do campo algarvio e as vozes foram gravadas numa casa de campo, perto de Madrid. Os pianos foram gravados em Amesterdão e as flautas em San Diego”. Tal como a banda — membros de Portugal, Inglaterra, Espanha e Brasil — este disco foi um verdadeiro esforço global.

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