Sean Riley, EVAYA e Ana Lua Caiano marcaram o segundo dia do OVAR EXPANDE

A 4ª edição do OVAR EXPANDE liga a música à palavra (escrita e cantada), à fotografia, à ilustração e expande-se por universos criativos entre concertos, conversas, oficinas de experimentação, ações de formação técnica e masterclasses. Durante três dias, de 19 a 21 de outubro, a Escola de Artes e Ofícios de Ovar é o “palco” deste ecossistema criativo, onde a “Arte e o Ofício” de pensar, fazer e trabalhar a música, pode ser vista, ouvida, lida, experimentada e viajada, consolidando o compromisso com o público, através uma programação com bons predicados, num espaço único e diferenciador.

Dia 20 de outubro, segundo dia de concertos OVAR EXPANDE, Sean Riley, EVAYA e Ana Lua Caiano apresentaram-se no vivo na Escola de Artes e Ofícios de Ovar.

 

Em 2021 Sean Riley e The Legendary Tigerman retomaram a sua viagem juntos. Partindo de onde tinham ficado em 2018 com “California” – álbum gravado em motéis durante uma road trip no estado norte americano – voltam agora aos discos com “Andaluzia“. Apontando inicialmente para Tânger – seguindo na rota da beat generation – quiseram as contingências e vicissitudes da pandemia que, cansados de esperar, se metessem no carro e conduzissem até ao sul de Espanha. Apaixonados pela fotografia de uma antiga cabana de pescadores, rumaram até à costa e lá encontraram o abrigo onde, mais uma vez, improvisaram um estúdio num espaço inusitado. Durante três noites e três dias gravaram este EP de olhos postos no mar.

EVAYA é a produtora, compositora e cantora Beatriz Bronze. Em 2020 lançou o seu primeiro EP INTENÇÃO e faz parte da coletânea FNAC Novos Talentos21 com a canção “doce linguagem”. Atualmente já conta com várias performances ao vivo, nomeadamente em alguns espaços culturais da cena Lisboeta. A sua linguagem estética explora sobretudo géneros musicais como avant-pop e ethereal pop, recorrendo a ferramentas da eletrónica dançante e experimental servindo temas sobre as leis da natureza – a intemporalidade e informidade do ser e os aspetos místicos das nossas emoções.

Ana Lua Caiano explora a fusão musical, através da junção da música tradicional portuguesa com música eletrónica e “sons do dia-a-dia”. Criando melodias que remetem para a tradição – fazendo uso de coros, harmonias e cânones – numa união com sintetizadores, beat-machines e sons retirados do quotidiano, a sua música traz a herança tradicional portuguesa para o mundo moderno, eletrónico e tecnológico.

 

📸 Paulo Homem de Melo

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