As raízes são angolanas, o caule português, a flor do Brasil, e França é o solo que viu Lúcia de Carvalho crescer.
Em tempos de questionamentos e desconfortos identitários, a vida de Lúcia é todo um mapa de latitudes e suas sonoridades. Assim é feita a verdadeira crioulização, um processo dinâmico de permanente evolução.
“Você é negra, você é branca, alsaciana, isso ou aquilo” …o que resta? Resta isso mesmo!”.
A sua presença na 21ª Edição da WOMEX, a maior feira de World Music do mundo, realizada na cidade do Porto, mereceu a atenção da RTP, e o destaque tem data de emissão agendada para dia 23 de dezembro de 2021.
“Phowo”, o novo single é cantado em tchokwe, e remete-nos para as mulheres que passam o dia no campo, perto de Huambo, no coração de Angola. Uma amiga da Lúcia trabalhou nesses campos, e convidou-a a escrever poemas de automotivação e, porque não, de recuperação de autoestima. “Deus fez-me forte e generosa nas provas da vida.”.
