Pedra Dura é o novo Festival de Dança do Algarve

Lagos vai acolher um novo festival dedicado ao universo da dança contemporânea. O PEDRA DURA – Festival de Dança do Algarve apresenta-se como uma falha geológica que fará abanar a criação artística da região. Diferentes gerações de artistas têm encontro marcado com o público de 10 a 13 de novembro.

 

Este não será um festival reservado apenas à apresentação de espetáculos. O programa contará também com a projeção de filmes, dj sets, masterclasses, palestras e ainda uma observação noturna do céu.

E para que as surpresas surjam logo de início, é precisamente com cinema que se fará a abertura do festival. Marco Martins apresenta um retrato do Ballet Gulbenkian com o documentário Um corpo que dança – Ballet Gulbenkian 1965-2005.

 

Depois, a programação do Pedra Dura conta com Ana Borralho & João Galante, que nos impelem a estarmos juntos, em Estrelas Cadentes (Metal e Melancolia). Através de uma oficina-espetáculo, Madalena Victorino, Beatriz Marques Dias e Ana Raquel levam o poder da imaginação a salas de aula de escolas lacobrigenses. A construção de uma identidade surge em Atlas da Boca (na foto), de Gaya de Medeiros, onde dois corpos trans acrescentam narrativas. Duarte Valadares evoca, em Rubble King, a presença cada vez mais clara de um artificial inteligente. E Sofia Dias & Vítor Roriz procuram pontos de vertigem no espaço através de uma câmara direcionada ao interior, em Escala Reduzida.

 

A coreógrafa Amélia Bentes dará ainda uma masterclass e o Centro Ciência Viva de Lagos junta-se ao festival através de uma palestra inovadora sobre estrelas cadentes, com o astrónomo Máximo Ferreira, e de uma observação do céu, na noite de dia 12 de novembro, no Forte da Ponta da Bandeira.

E porque um festival de dança não se deve fazer sem se dançar, o público poderá dar movimento ao corpo nos DJ Sets de Sónia Trópicos, Pashon Froot e João Pissarro.

 

photo: Rui Soares

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