Novo trabalho de :PAPERCUTZ produzido em tempos de confinamento com artistas convidados

O projecto :PAPERCUTZ do produtor Bruno Miguel edita a edição alargada do álbum “King Ruiner” um trabalho que tem recebido destaque nacional e internacional, com a participação de artistas como Octa Push, Throes + The Shine, Scúru Fitchádu, FARWARMTH, IVVVO, Pedro, Ondness além de um tema novo original com a cantora Neozelandesa Shannon Maree.

 

Todo o trabalho foi desenvolvido num período de grandes restrições logo foi necessário um verdadeiro esforço de todos envolvidos que se entregaram aos temas criando uma comunhão entre o som que os caracteriza e as canções do álbum do projecto.

 

Nas palavras de Marcus Veiga (Scúru Fitchádu):

“A escolha do tema “Halcyon” incidiu essencialmente no andamento rítmico mais próximo do hemisfério Scúru Fitchádu. Tentei manter-me fiel ao original e não “profanar” demasiado o tema original, tanto que me identifiquei de imediato com a carga dramática do mesmo. Optei por usar muitos elementos do original colando aos mesmos algum noise e bassline mais suja, juntando ainda a minha voz em modo sample para sair um pouco da estrutura habitual canção, que é algo que tento sempre desconstruir!”

 

Segundo os Octa Push:

“Tendo em conta que o tema que escolhemos  cantado em japonês e o seu título é escrito em Katanaka, decidimos introduzir alguns elementos nipônicos, como a percussão Taiku. Apesar de termos “despido” um pouco a faixa e lhe termos dado influências mais UK Garage, achámos importante manter a vibe original, algumas melodias e alguns elementos como a voz, as kalimbas e os pads. Relativamente a planos para o futuro, neste momento estamos a trabalhar no próximo LP, que conta já com alguns convidados especiais.”

 

Nas palavras do produtor Bruno Miguel: “esta pandemia continua a pesar na actividade dos músicos nacionais mas também me serviu para uma maior aproximação a estes colegas cujo trabalho admiro e com os quais tive agora a oportunidade de acompanhar o seu processo de criação e espero que outros, com esta edição, possam reconhecer o relevante espectro de nova musicalidade Portuguesa.”

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