Fred Pinto Ferreira apresenta no próximo dia 17 de fevereiro, no Lux Frágil, o seu novo disco em nome próprio “Series Vol. 1 – Madlib”. O baterista e produtor aventura-se neste novo trabalho numa verdadeira viagem estratosférica, onde vêm acoplados o groove, o requinte e a sofisticação.
A seu lado o músico terá, nesta noite que promete ser mais do que uma simples apresentação de um longa-duração, um quinteto de experimentados músicos jazz, que prometem levar Fred à loucura na procura da perfeição em palco. Eduardo Cardinho no vibrafone; Tomás Marques no saxofone; José Garcia no baixo; Karlos Rotsen no Piano e Rhodes; e Diogo Santos nos teclados e piano.
Neste novo trabalho testemunha-se Fred a tocar bateria como até hoje não tinha tocado — apesar de não haver dúvidas de que é um baterista exímio, com uma plástica impressionante que vai do punk-rock ao boom-bap. São 10 faixas que levam quem as ouve a entrar numa viagem sónica de alta execução orquestrada por um músico de excelência que, ao fim de tantos anos a fazer música em múltiplas dimensões, ainda tem a capacidade de encontrar novos desígnios e fazer cumpri-los.
“Madlib”, sucessor do primeiro trabalho em nome próprio “O amor encontra-te no fim”, é por si só um enorme tributo a Otis Jackson Jr. Neste disco, é arrebatadora a capacidade de dar nova vida e reescrever com tanta elegância aquilo que muitas vezes parecem esquissos – ainda que a roçarem a perfeição – desse grande mestre da produção.
Com mais de 20 anos de carreira, o baterista e produtor tem com a música uma relação quase umbilical. Dos longínquos Yellow W Van aos Orelha Negra, passando pelos Buraka Som Sistema e a Banda do Mar, cada disco que passa pelas mãos de Fred Pinto Ferreira torna-se um caso cada vez mais sério e Lisboa testemunhará este facto dia 17 de fevereiro no Lux Frágil.
