“Estudos do Labirinto” em exposições

“Estudos do Labirinto“, o novo projecto artístico da Casinfância pode já ser visto até dia 16 de Setembro. A ideia parte de desenhar a partir do encontro entre a arte contemporânea e espaços museológicos de naturezas distintas. O projeto encontra o seu campo de acção e confluência em Belém, mais propriamente no Museu Nacional de Etnologia, no Jardim Botânico Tropical, no Museu de Marinha e no Planetário Calouste Gulbenkian.

Francisco Tropa e Teresa Carepo criam a partir do Museu Nacional de Etnologia que agora acolhe as suas criações. As intervenções de Armanda Duarte e Nuno Vicente podem ser vistas no Jardim Botânico Tropical e as de Ana Santos e Belén Uriel no Museu de Marinha. No Planetário Calouste Gulbenkian, projecta-se a obra de Pedro Paiva e João Maria Gusmão.

Sob curadoria de Cláudia Ramos, o projecto “Estudos do Labirinto“, pretende definir um espectro conceptual que estuda o universo da criação artística, estreitando laços com áreas disciplinares muito diversas – como a etnologia, a botânica, o mar ou a astronomia – originando obras conectadas ao espaço onde se apresentam mas todas distintas sob o amplo manto da arte contemporânea. O período de exibição deste projecto artístico contará também com conferências, ciclos de cinema e oficinas.

 

Depois de, em 2014, ter convidado grandes artistas da cena portuguesa – António Bolota, Valter Ventura ou Ricardo Jacinto – para uma residência artística que ocupou o espaço da Companhia União Fabril, no Barreiro, com o projecto da fábrica que desvanece à baía do tejo, Cláudia Ramos propõe agora pensar a criação artística e os seus processos através da potenciação de uma plataforma de trabalho, uma residência artística, que resulta agora nesta instalação compósita.

 

Partilha