Coliseu Porto viaja no tempo com os Fingertips

Ontem, dia 9 de fevereiro de 2024, os Fingertips deram um concerto excepcional no Coliseu do Porto. O Concerto teve início com dois temas interpretados por Gonçalo Santos, e logo de seguida sob um efeito de luzes a banda entra em palco.

O público presente, na sua maioria dentro da mesma faixa etária, regressou ao tempo da sua juventude, ano de 2003, 2004, e vibrou com os temas, alguns ainda muito presentes nas suas vidas.

Nas palavras de Zé Manel, “as vezes basta um abraço”, e eles regressaram. A sala do Coliseu do Porto não lotou, mas estava muito bem composta.

Assisti ao concerto que deram na Casa da Música, em dezembro passado, e na altura pensei que a sala 2 era pequena demais para o talento deles, e para o público que estava compactado a assistir. O Coliseu foi, sem sombra de dúvida, o local ideal e merecedor para este Concerto Relâmpago.

Destaco o preço dos bilhetes, 20,24€, fazendo analogia com o novo ano, que ainda agora iniciou.

 

Destaco os temas que continuam na playlist de muitos que lá estavam presentes, incluindo na minha, como por exemplo, “Melancholic Ballad”; “Cause To Love You”; “Picture Of My Own”. Estes temas continuam muito presentes na nossa memória, e foi notório na forma como o público acompanhou a banda, tanto a cantar, como a dançar. Destaco, também, o tema “Better” por uma questão de gosto pessoal.

O destaque da noite vai sem dúvida para o vocalista da banda, Zé Manel, a voz é incrível e a performance em palco é fora de série. Ele é sem duvida um homem de palco, uma irreverência saudável que por vezes nos abstrai da música, e nos prende o olhar naquela figura que percorre e usa o espaço do palco de uma forma tão diferente ao que normalmente estamos habituados.

O regresso dos Fingerprints à base, à formação inicial com Rui Saraiva, Zé Manel e Jorge Oliveira, na minha opinião foi fantástico, e o regresso aos palcos melhor ainda. Agora, temos que aguardar pelas novidades que devem surgir brevemente, uma vez que estes concertos mostraram-lhes que possuem um público fiel, e que enche salas, para os ouvir.

O concerto foi verdadeiramente excepcional, e a voz de Zé Manel tem que ser ouvida, os Fingertips devem voltar a passar na rádio, em força, como em 2004.

Parabéns.

🖋 Ana Cristina

📸 Paulo Homem de Melo

 

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