Cão Solteiro com duas estreias em Fevereiro

A companhia de teatro Cão Solteiro apresenta duas novas criações em Fevereiro: primeiro, com autoria Cão Solteiro & Vasco Araújo, realiza-se DOISMILEVINTEEDOIS, que estreia, em Lisboa, de 15 a 19 de Fevereiro, às 20:00, no Teatro São Luiz e, depois, a 25 de Fevereiro, às 21:30, é apresentado Matriz, no TAGV – Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, da autoria do Cão Solteiro e de José Maria Vieira Mendes.

 

DOISMILEVINTEEDOIS, de Cão Solteiro & Vasco Araújo

Nos últimos vinte anos, a matéria, o espaço e o tempo não foram o que tinham sido antes. Devemos esperar que grandes transformações ocorram no que diz respeito às técnicas artísticas, afetando a própria criação e talvez mesmo transformando a nossa noção de arte.

Em DOISMILEVINTEEDOIS, repensamos as vanguardas do início do século XX e todos os movimentos que engendraram dentro da arte a anti-arte e dentro do teatro o anti-teatro, recusando toda a lógica passada e projetando o futuro nesse caos.

Com texto de Diogo Bento e interpretações, em palco, de Cláudia Jardim, Greg Wohead, Letícia da Costa Gonçalves, Miguel Frazão, Noëlle Georg, Nuno Nolasco, Patrícia da Silva, Paula Sá Nogueira, Vasco Araújo, esta é a sexta cocriação do Cão Solteiro com o artista plástico Vasco Araújo numa colaboração iniciada em 2009.

 

Matriz, de Cão Solteiro & José Maria Vieira Mendes

MATRIZ é um projecto desenvolvido com o dramaturgo José Maria Vieira Mendes e que parte do desejo de dar centralidade à colaboração iniciada em 2012, contando com as interpretações, em palco, de Patrícia da Silva e Paula Sá Nogueira.

A palavra matriz pressupõe a existência de um modelo original, a partir do qual se produzem réplicas perfeitas ou se cometem erros. No caso específico do trabalho do actor, que fissuras se abrem entre o texto original escrito e o texto dito?

O que acontece nessas fissuras, que divergências, que formas, que outros discursos?

MATRIZ não está na sala de espetáculo, mas fora dela, à procura de aparecer, impedido por duas figuras que resistem a um olhar que as esconda e a uma palavra que as ignore.

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