Benjamim e Samuel Úria anunciam concertos em Lisboa e Porto

Benjamim e Samuel Úria anunciam duas datas em duo já para o próximo mês de Novembro, no dia 4 no Teatro Tivoli BBVA em Lisboa e a 8 no Teatro Sá da Bandeira, no Porto.

 

A par de uma amizade longa e da admiração mútua, Benjamim e Samuel Úria contam já com alguns encontros memoráveis em palco, com destaque para Janeiro passado no Conta-me uma canção – uma deambulação entre o diálogo intimista e a apresentação de versões de temas dos repertórios de ambos (e não só). O formato inédito, que esgotou o Teatro Maria Matos, deu o mote a este feliz reencontro onde as canções passarão para primeiro plano sem que a conversa cúmplice desapareça por completo. Uma viagem musical pelo cancioneiro de dois dos mais exímios cantautores da sua geração, que estrearam recentemente a sua primeira colaboração artística com o tema “Os Raros”.

Nas palavras de Samuel Úria trata-se da concretização de um desejo antigo que vê agora, finalmente, reunidas as condições para ganhar forma: “Compus há um par de meses com o Benjamim Os Raros. Dizer que o desejo de partilhar com ele o palco nasceu da criação da canção é certo mas insuficiente. A verdadeira génese alicerça-se em muitos anos de afinidade entre dois músicos. O Benjamim e eu não somos apenas contemporâneos no cançonetismo nacional; há o acompanhar mútuo e interessado das carreiras um do outro. Delinear parcerias – canções e concertos – era uma questão de tempo (e foi demasiado, considerando as vontades). É hora.”

Benjamim, destaca a o prazer de dar continuidade à colaboração artística com um dos seus heróis: “Ter uma banda a dois com um dos meus heróis e amigo é um bom negócio, mesmo que seja por uma noite ou duas. E o negócio é eu estar disposto a pagar pelo prazer de poder partilhar as nossas canções em cima de um palco, enquanto reinventamos constantemente a nossa música. Poder tocar baixo ao vivo também é um sonho antigo, confesso. Ter Samuel Úria como baixista em algumas canções também. Mesmo que não aparecesse ninguém, já seria um bom negócio – esse negócio do prazer puro de deixar as nossas vozes ecoar através das moléculas de ar que percorrem aquelas salas de paredes impregnadas de restos de noites lendárias e memória colectiva.”

 

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