BEAT FEST … Dealema, Plutónio, Malabá, Deau e Osso são as novas confirmações

O BEAT FEST está de regresso para a sua 2ª edição que vai decorrer entre os dias 1 a 4 de Agosto. O novo Festival do Alentejo volta a ter lugar em Comenda, na vila de Gavião (Portalegre) e promete celebrar o melhor da cultura hip hop com um cartaz fortíssimo que assegura a presença de alguns dos mais aplaudidos artistas nacionais e internacionais deste género musical.
Dealema (na foto), Plutónio, Malabá, Deau e Osso são as cinco novas confirmações no alinhamento da edição deste ano que se juntam a Gabriel O Pensador, Boss Ac, Wet Bed Gang, Nga, Papillon, Valas, Domi e Russa, nomes que já foram anunciados.

Os Dealema são um dos mais antigos grupos de Hip-Hop português, criado na década de 90, com membros de Gaia e do Porto. Mundo Segundo, DJ Guze, Fuse, Expeão e Maze são todos produtores e MC’s de língua afiada, o que tem gerado um crescente número de fãs não só em Portugal, mas em outros países de língua oficial portuguesa onde a banda tem uma base cada vez mais sólida de seguidores. Ao longo dos anos têm colaborado com artistas de peso, dentro e além-fronteiras. O colectivo cumpre, na estrada, mais de duas décadas de carreira dedicadas ao hip-hop, prometendo levar o pentágono de Norte a Sul do país, sempre com a energia vibrante que lhe conhecemos.

Plutónio é um artista de Cascais, cuja sonoridade se tem vindo a equilibrar entre o Rap, o RnB e o Afro-Trap. Desde 2016 com a Bridgetown e depois do seu álbum “Preto e Vermelho” tem vindo a lançar hit atrás de hit, tornando-o um dos artistas mais requisitados do momento. Depois do sucesso dos singles “Não Vales Nada”, “3AM” e das participações em “Rain” com Mishlawi e Richie Campbell e “Nunca Pares” com Slow J e Papillon, Plutónio lançou, com DJ Dadda, o gigante “Cafeína”, que ultrapassou os 14 milhões de visualizações e atingiu o galardão de dupla platina. Já em 2019, os sucessos continuaram com “Meu Deus”, já galardão de Ouro, “Dramas e Dilemas” e “1 de Abril”.

Malabá posicionou-se rapidamente como um dos MC´s que veio revolucionar o que hoje entendemos por Hip Hop Português. O seu trabalho inspirador e o carisma contagiante fazem dele um dos maiores representantes do movimento em Portugal. Ao longo da sua carreira tem conquistado palcos, playlists e público com o seu flow inigualável, a sua versatilidade e a habilidade de dizer o que todos sentem, através de rimas embelezadas por metáforas e carregadas de sentimento. Aliando isto a uma energia imensurável em palco e tem-se a mistura perfeita para entreter, contagiar e inspirar.

A rua era a sua escola até que Deau se estreou nos palcos em 2005. Desde logo fez abanar cabeças, consciências e desde aí muitos foram os ouvidos que se sintonizaram com as suas rimas. Deau é um MC com espírito de missão e a sua estreia vincou uma diferença. As suas rimas estão cheias de vida e é a sua própria biografia que se desprende de todas aquelas palavras. Aliada a esta vertente mais biográfica, está bem presente no seu trabalho a vontade e responsabilidade sentida pelo rapper em intervir, através da palavra, na sociedade. Por isso mesmo, os temas de Deau são retratos reais de uma vivência em comunidade, parte da razão para o impacto que registou no universo do Hip-Hop.

Os Osso são oito músicos bracarenses e a mais recente proposta musical no seio do hip hop a utilizar o formato de banda. O fascínio pela versatilidade do hip-hop em adaptar-se a qualquer cenário musical é o combustível deste grupo que se funde em batidas, rimas, scratches e samples. E é nessa abertura de estilos que as bases musicais se assumem sem preconceitos, seja rock, funk, soul ou reggae, tudo serve de mote à conquista de novos caminhos. Na voz estão dois elementos do Colectivo Partícula, MC Zero e MC Raporter, e ainda Fernando Fernandes (Bed Legs e Ângela Polícia). Nas teclas também outro elemento dos Bed Legs: Leandro de Araújo. No baixo Tiago Tinoco, que integrou os Stolen Tunes, e na bateria: Rui Rodrigues (Big Fat Mamma, At Freddy’s House, Dona Carioca). Nos samples Ponto Cruz (Cave Real) e no scratch outro elemento do Colectivo Partícula: o Dj Bandido

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