Pouco tempo depois, da atuação de Cláudia Pascoal, as pessoas começaram a encher a área do Palco Meo. Já se previa, Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco, as Embaixadoras deste Festival, não tardariam a subir ao palco.
E, eis que chega o momento, as duas sobem ao palco, e é o delírio total. O palco remete-nos para um mundo encantado, e a cumplicidade destas duas compositoras/intérpretes é de louvar.
Carolina é mais expansiva, e assertiva em palco, não deixa de louvar o facto de no dia anterior, o dia da música cantada em português, ter esgotado. Realçou que a “prata da casa” tem grandes artistas, e que o público português, cada vez mais, tem consciência disso, e valoriza o que é seu. A assistência aplaudiu-a efusivamente.
O que destacar destas duas grandes compositoras/intérpretes? No fundo, desde que entraram em palco e até saírem, o público não parou de cantar os temas de ambas.
Por uma questão de gosto pessoal , destaco os temas, “Foi Por Um Triz”; “Avião De Papel”; “Sei Lá”; “Antes Dela Dizer Que Sim”; “Chamada Não Atendida”, e segundo Bárbara Tinoco, “das canções mais bonitas escritas em português”, “A Vida Toda”. Não posso deixar de referir o tema “A Saia Da Carolina”, lindo.
Este segundo, e último concerto em duo, segundo Carolina Deslandes foi incrível, primeiro porque aglomerou, num curto espaço de tempo, uma quantidade inacreditável de pessoas que estavam dispersas pelo recinto; segundo, porque fez com que o público cantasse em uníssono quase todas as músicas interpretadas, e todos dançaram, puseram os braços no ar, de um lado para o outro, ninguém ficou indiferente.
Na minha opinião foi um ótimo momento.
Parabéns, embaixadoras do Meo Marés Vivas!
🖋 Ana Cristina
📸 Sérgio Pereira
