Xiko Rodrigues lança o seu álbum de estreia “Bode Expiatório” no dia 22 de Abril. “Bode Expiatório” é um álbum eclético, maioritariamente instrumental, que reflete a atualidade da perspetiva do músico compositor, apontando a divisão criada entre as pessoas através da desinformação e propaganda, levada a cabo por meios de comunicação, entidades políticas e outras, denunciando a velha frase “dividir para conquistar”.
Apela à dança e à união através de uma viagem musical com bastante intensidade, fruto da “grande pica e vontade de tocar para as pessoas“, já que “dançar e saltar liberta a tensão acumulada”, refere Xiko Rodrigues.
Este disco conta com a participação de Andrés Fuzeiro na bateria, José Almeida no baixo, Bruno Vieira na guitarra, André Marques no saxofone tenor e nas turntables, e com os com convidados especiais Mateja Dolsak (saxofone alto), Gabriela Figueiredo (saxofone barítono), Kalonga (voz), Luís Barrocas (voz), Tiago Albuquerque (teclas e samplers), Nuno Salvado (acordeão) e Paul Robert (trompete).
Foi gravado e misturado por Francisco Dias Pereira, no Black Sheep Studios, e masterizado por Bruno Lobato, AKA Beat Laden.
O primeiro single é o tema “Chicxulub Impactor” – cometa que provocou a extinção dos dinossauros – e reflete sobre a suposta iminência de uma catástrofe, uma vez que “somos várias gerações sempre à espera do Apocalipse“, contextualiza o músico.
O vídeo foi filmado numa fábrica abandonada que foi ocupada como skate park pelos jovens da região, mais tarde proibidos de ali praticarem os seus desportos, e apela à necessidade de mais iniciativa jovem, de viver mais a comunidade, de mais espaços de convívio, mais criatividade e mais vida ao ar livre, “mesmo em espaços urbanos, como muitos de nós nos lembramos na nossa infância. Vivência e interação essa que, infelizmente, se está a perder“, salienta. O videoclipe do single foi filmado por Sam Gillen, António Neto, Lilo Fettweis e realizado por Mateja Dolsak.
Xiko Rodrigues é o novo “projeto” do músico multi-instrumentista e compositor AKA Francisco Amorim e surge de uma necessidade de transmutar as suas composições e as suas relações/ vivências com músicos de excelência, super criativos e multifacetados das mais variadas áreas.
