Com mais de 30 discos gravados, o trompetista português Luís Vicente tem-se destacado pela sua intensa atividade ao longo da última década, que o coloca entre os nomes mais sólidos do jazz em Portugal.
William Parker, figura lendária com 70 anos, é um pedaço da história do jazz afro-americano, tanto no improviso e na libertação com o contrabaixo. Hamid Drake é um dos mais influentes bateristas e percussionistas vivos a operar no jazz, com domínio tímbrico e rítmico invejável. A eles junta-se John Dikeman, reconhecido saxofonista norte-americano residente em Amesterdão. Um reencontro aguardado a partir de 8 de junho no gnration em Braga e com passagem pelo TBA em Lisboa, Casa das Artes Bissaya Barreto em Coimbra, no Guarda in Jazz seguindo depois para o centro da Europa.
Antevê-se uma noite de enorme afinidade e cumplicidade com a chama acesa. Numa sala que será iluminada por dois músicos históricos, William Parker e Hamid Drake, duas lendas vivas da música afro-americana que formam talvez a mais sólida e “oleada” secção rítmica em atividade no universo jazzístico, juntam-se dois outros músicos, Luís Vicente e John Dikeman, que, em conjunto e os seus próprios projetos, têm vindo a desenhar um percurso assinalável, com respeitado destaque.
Atuaram juntos pela primeira vez em 2019, num momento registado na edição de “Goes Without Saying But It’s Got To Be Said”. O reencontro deste quarteto prevê-se mágico, onde liberdade e espiritualidade estarão presentes como palavras de ordem, dando o mote ao plural discurso do grupo que se move entre águas agitadas, alternando com momentos de maior acalmia e profundidade ritualística.
8 Julho – gnration (Braga)
9 Julho – TBA (Lisboa)
10 Julho – Casa das Artes Bissaya Barreto (Coimbra)
13 Julho – Guarda in Jazz (Guarda)
14 Julho – Bimhuis (Amesterdão)
15 Julho – Bonn (Alemanha)
16 Julho – Lodz (Polónia)
17 Julho – Lublin Jazz Fest (Polónia)
24 Julho – 42ª edição Konfrontationen (Nickeldsdorf – Áustria)