Um mês de jazz grátis e ao ar livre para ver e ouvir em Matosinhos

Matosinhos volta este ano a acolher, depois de um interregno de vários anos, um grande festival de jazz. A edição de 2018 do Matosinhos em Jazz vai decorrer durante todo o mês de julho, ao ar livre e em espaços públicos da cidade, contando com um cartaz que junta alguns músicos de excepção: Mário Laginha Trio, Cristina Branco, uma parceria entre a Orquestra Jazz de Matosinhos e Sérgio Godinho e ainda Pedro Abrunhosa acompanhado pela Orquestra Sinfónica da Casa da Música do Porto.

 

O Matosinhos em Jazz arranca logo no dia 1 de julho, no coreto do Jardim Basílio Teles, com a atuação do trio Elas e o Jazz, um grupo que recria os standards dos musicais da Broadway e dos clubes de jazz de Nova Iorque. Depois, e até ao final de julho, passarão pelo coreto, sempre às 18 horas, mais seis coletivos musicais. No dia 7 atua o Mário Laginha Trio e, no dia 8, escutar-se-á a sonoridade do grupo Lokomotiv, comandado pelo histórico Carlos Barretto, com Mário Delgado nas guitarras e José Salgueiro na bateria e percussões.

O fim-de-semana seguinte será dedicado aos Jazzamboca (14 de julho) e ao Coreto Porta Jazz (15 de julho), este último formado por alguns dos músicos da Orquestra Jazz de Matosinhos. No dia 21 de julho haverá concerto de luxo, com Cristina Branco a trazer ao coreto do centro de Matosinhos as sonoridades do seu mais recente trabalho discográfico, numa espécie de trânsito entre o fado e o jazz. No dia 22 de julho será a vez de atuarem os Songbird, um duo composto por Luís Figueiredo e João Hasselberg.

No último fim-de-semana de julho o jazz transfere-se para a Praça Guilhermina Suggia, onde terão lugar os dois maiores concertos da renascida temporada jazzística de Matosinhos. A 27 de julho a Orquestra Jazz de Matosinhos reinventa alguns dos temas icónicos de Sérgio Godinho, dando sequência ao espetáculo estreado há um ano na Casa da Música do Porto. Para o dia 28 está agendada uma estreia absoluta: Pedro Abrunhosa revisitará o seu repertório ao som da Orquestra Sinfónica do Porto, num espetáculo em estreia absoluta.

 

O Matosinhos em Jazz não se esgotará na música e terá também lugar para uma exposição que reunirá, à volta do coreto, o trabalho criativo de artistas plásticos portugueses (Oficina Arara, AKACorleone, Nash Does Work e a dupla Francisco Queimadela e Mariana Caló) em torno das capas de quatro discos icónicos do jazz. No dia 7, pelas 17 horas, haverá ainda espaço para a conferência/debate “O Jazz Agora”, que juntará, entre outros, o diretor da Orquestra Jazz de Matosinhos, Pedro Guedes, o programador musical do espaço Maus Hábitos, Luis Salgado, e o radialista Joaquim Mota (Radio Nova).

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