Tartufo, de Molière, estreia na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, de 22 a 26 de junho, numa encenação de Tónan Quito, integrada no projeto internacional NÓS / NOUS. No ano em que se assinalam 400 anos desde o nascimento de Molière, Tónan Quito encena um dos principais clássicos do dramaturgo francês, com o objetivo de refletir sobre a atualidade.
Em Tartufo, Molière faz uso da necessidade que uma burguesia em ascensão tinha de se afirmar, para criticar a sociedade do seu tempo, através de uma personagem hipócrita, mentirosa, manipuladora e sedutora. Quatro séculos depois, continua a ser importante refletir sobre a hipocrisia e, consequentemente, sobre a atualidade, através das palavras de Molière. Que tempo era esse e que tempo é este, em que vivemos agora?
Com texto de Molière e direção de Tónan Quito, Tartufo conta com interpretação de estudantes em final de percurso académico de quatro escolas superiores de arte dramática de França, Galiza e Portugal, no âmbito do projeto NÓS / NOUS. Uma iniciativa que pretende aprofundar o intercâmbio da cultura teatral entre os três países, pensando-o como um território cénico comum. O projeto é desenvolvido em parceria por quatro teatros – Célestins – Théâtre de Lyon, Centro Dramático Galego, de Santiago de Compostela, Teatro Nacional D. Maria II e Teatro Nacional São João – e quatro escolas superiores de arte dramática – ENSATT, de Lyon, ESAD, de Vigo, ESTC, de Lisboa e ESMAE, do Porto –, com o objetivo de promover a profissionalização e internacionalização de estudantes em final de percurso académico, através do contacto com criadores de renome internacional.
