Teatro da Didascália “reivindica” o rock enquanto forma de resistência

A guerra do Vietname, o feminismo, a liberdade sexual, a justiça social, o fim da exploração colonial. Todos estes grandes momentos que marcaram a história do século XX têm algo em comum: o Rock and Roll.

Este género musical – que tem nas suas raízes sonoridades como o blues, o country, o gospel ou a soul – é o grande mote para a mais recente criação do Teatro da Didascália, Soundcheck, um espetáculo sobre música e política, “não fosse o rock uma forma de resistência”.

A peça, dirigida ao público mais jovem, estreia-se no próximo dia 10 de março, na Black Box do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), em Guimarães, e estará em cena até 12 de março.

 

O rock começou a ganhar forma pela voz dos jovens, que foram desafiando versos e escrevendo letras e melodias que acompanhassem a “metamorfose” entre a infância e a fase adulta. Soundcheck pretende ser por isso, um manifesto dirigido ao público mais jovem que procura “atear” o rastilho para as novas gerações reivindicarem “o seu tempo e o direito a uma existência justa”, tal como os seus antepassados. Neste espetáculo, que procura ser um espaço de partilha entre pais, filhos, avós, tios e tias, será lançado o convite para uma “viagem musical dançada ao som dos vários movimentos que marcaram e marcam o rock”.

 

Bruno Martins é o responsável pela dramaturgia, encenação e interpretação do espetáculo, que conta, ainda, com a composição musical e interpretação do guitarrista Pedro (Peixe) Cardoso e da baterista Susie Filipe. Soundcheck resulta de uma coprodução Teatro da Didascália, A Oficina, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Aveirense, Circuito – Serviço Educativo Braga Media Arts e Cineteatro Louletano.

 

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