Sala Suggia da Casa da Música esgotou ao som dos The Divine Comedy

Aconteceu… ontem, dia 7 de março, pelas 21:00, na Casa Da Música, o tão aguardado concerto da banda britânica. Neil Hannon, líder da banda, e membro efetivo desde a sua criação, apresentou-se em palco, com o seu fato e gravata pretos, e dois copos de gin na mão; os restantes membros da banda, na sua grande maioria, optaram pelas minis da Super Bock.

 

Para quem não conhece, os The Divine Comedy, são uma banda britânica, formada por Neil Hannon, em 1989, com uma série de álbuns publicados, e que já tinham atuado em Portugal, no Super Bock Super Rock.

O público encheu a Sala Suggia, da Casa da Música, e participou avidamente, neste concerto, ora com palmas a acompanhar os temas, ora a rirem-se das piadas de Neil. Criou-se uma empatia muito forte entre a banda, e o público.

Tocaram muitos temas, cerca de 25, com direito a intervalo, mais o encore, que conteve mais dois. Sempre muito aplaudidos, por um público bastante heterogéneo, para minha surpresa. Entre a assistência encontrava-se muito público jovem, que conhecia os temas. Fiquei surpreendida, pela positiva. Destaco todo o concerto em si, a voz de Neil é muito boa, e as cerca de duas horas e tal que durou o concerto passaram a correr.

Por uma questão de gosto pessoal destaco, “Becoming More Like Alfie”; “Daddy’s Car”; “Everybody Knows (Except You); “Lucy”; “Norman and Norma”, entre outros. O tema “To The Rescue”, já no encore, foi dedicado ao povo ucraniano.

 

Para quem conhece a banda foi um grande concerto, um recuar no tempo para alguns, uma descoberta para outros. Ouçam música, de todo o tipo, sem preconceito, aproveitem e apreciem a liberdade que possuem para terem o direito de ouvir e assistir ao que querem. Neste momento há quem dê o corpo às balas para não perder o direito de poder escolher.

Sejam felizes, porque “a vida é um momento”, e “o tempo tem asas”.


Reportagem: Ana Cristina
Fotografias: Paulo Homem de Melo

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