Rua das Pretas está de regresso aos Coliseus…

O espetáculo crioulo da “Rua das Pretas” – coletivo musical lusófono criado e dinamizado pelo músico e compositor brasileiro Pierre Aderne – depois das últimas três noites de sucesso nos Coliseus, regressa ao Coliseu Dos Recreios dia 24 de Março e Coliseu Porto dia 7 de Abril.

 

Serão duas noites em que, para além dos artistas residentes da Rua das Pretas, haverá ainda a participação especial de Marcelo Woloski dos Snarky Puppy, entre outras surpresas, com música cantada e contada, num cenário deslumbrante e o vinho a correr pelas gargantas para celebrar o regresso do respeitável público. A intimidade é o guião do espetáculo.

No Coliseu Lisboa o público partilha o palco com os artistas, já no Coliseu Porto transforma-se numa arena, com a Rua Das Pretas a tornar a mítica sala num Circo de música.

 

O projeto musical “Rua das Pretas” começou com tertúlias em casa do músico brasileiro Pierre Aderne, na Rua das Pretas, tendo depois passado para um palacete no Príncipe Real, para depois migrar para uma residência artística de concertos no Coliseu Dos Recreios. Acabou também por se tornar uma série televisiva de 12 episódios — transmitidos em pleno confinamento pela RTP1. Agora que a normalidade se restabelece a Rua das Pretas volta aos palcos dos Coliseus com público, em Lisboa e Porto e prepara uma digressão nacional de norte a sul do país.

 

O alinhamento, como habitual na Rua das Pretas, contará com músicas do inconsciente coletivo do cancioneiro lusófono, além de canções compostas por Pierre Aderne para artistas como: Seu Jorge, António zambujo, Melody Gardot e outras de seus duetos com Jorge Palma, Tito Paris, Gisela João, Rita Redshoes, Sara Tavares, Delfina Cheb, Cuca Roseta, entre outros .

 

Entre fados, mornas e sambas, Pierre Aderne irá ainda apresentar ao vivo alguns dos novos temas que compõem o seu novo e sétimo álbum de estúdio, “Vela Bandeira” — editado este mês pelo selo Mestre Sala.

 

O projeto Rua das Pretas assume-se como uma celebração do encontro de diferentes culturas que têm como denominador comum a língua portuguesa. Pierre Aderne sublinha que “Lisboa tornou-se a capital da música de língua portuguesa. Portugal, Brasil, Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, escolheram Lisboa para pousar ritmos e melodias, e logo a seguir descobriram que, juntos, tinham as patentes de fados, bossas, cirandas, mornas, sambas.”

photo: Paulo Miranda / arquivo Glam Magazine

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