Rodrigo Amarante, Alabaster DePlume, Taqbir, Sessa e Maria Reis no Tremor em 2022

Um total de 9 nomes são agora confirmados no alinhamento do Tremor 2022. Percorrendo vários espectros sonoros esta leva de novas adições ao cartaz da experiência musical centrada na ilha de São Miguel, Açores, é composta por: Alabaster DePlume, Jonathan Tavares, L’Eclair, Maria Reis, Rodrigo Amado, Rodrigo Amarante, Sessa, Victoria e Taqbir. Já confirmados em residência de criação, mas agora anunciados na secção de concertos também, Bitchin Bajas.

 

O nome de Rodrigo Amarante dispensará apresentações para uma grande fatia do público nacional que se terá cruzado com o seu transversal trabalho em disco ou nas colaborações para conteúdos audiovisuais de grande distribuição. No Tremor, Amarante apresenta-se em nome próprio, para tocar “Drama”, disco editado em 2021.

 

Nome firmado na nova cena musical nacional, Maria Reis tem vindo a desenvolver um sólido trabalho como cantora e compositora. Membro fundador das Pega Monstro, estreou-se nas edições a solo com Maria, seguindo-se-lhe “Chove na Sala, Água nos Olhos”, disco amplamente aplaudido pela crítica da especialidade, e A Flor da Urtiga, produzido por Panda Bear e editado já em plena pandemia. Para 2022, Maria Reis traz novo disco, “Benefício da Dúvida”, gravado em residência na cidade de Viseu, onde se experimenta pela viola campaniça.

 

Compositor, saxofonista, ativista e orador, Alabaster DePlume é residente no londrino hub reativo Total Refreshment, editado pela Lost Map e o mais recente membro da crescente família de experimentalistas musicais que integram a International Anthem. O seu mais recente disco, “To Cy & Lee: Instrumentals Vol. 1”, junta orquestração naturalmente elegante, envolvida em algo de visceral e primordial.

 

A partir da Suíça, os seis elementos dos L’Eclair talham um som único onde misturam detalhes de afro-disco, kosmische jazz e house. A sua discografia desenha a banda sonora perfeita para abalar o mundo moderno, onde o tempo não é uma opção e onde humanos e máquinas parecem não estar dissociados uns dos outros.

 

Fundador do grupo Garotas Suecas e colaborador regular de Yonatan Gat, o nome de Sessa não será novo para os mais atentos à cena musical brasileira e americana. Em Grandeza, o seu disco de estreia a solo, descobriu o espaço para explorar a sua própria visão sobre aquele que é o imenso território sonoro do Brasil. Um trabalho carregado da visceralidade e sensualidade da palavra.

 

Banda marroquina de hardcore/punk expatriada e sedeada algures na Europa (os seus elementos desejam permanecer anónimos), os Taqbir fazem música que é suporte para a liberdade religiosa (ou a liberdade da religião). Pungentes e turbulenta, o seu EP “Victory Belongs To Those Who Fight For A Right Cause” desliza entre o punk e o post punk, entregando-nos um conjunto de temas onde as letras soam a gritos de guerra alimentados por cada entrada de bateria e guitarra.

 

A lista de confirmações completa-se com os açorianos Jonathan Tavares e Victoria e a adição do saxofonista Rodrigo Amado ao trabalho de residência já anunciado entre Peter Evans e a Escola de Música de Rabo de Peixe. Anunciados estavam já as colaborações entre: Odete e Ece Canlı, a  ASISM, o Coral de São José e os ondamarela, assim o espectáculo Atlas São Miguel e a criação da Orquestra Modular Açoriana, liderada pelo trio Bitchin Bajas, que apresentará ainda nos Açores um concerto centrado no seu último disco.

 

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