RAKUUN lança EP de estreia homónimo…

RAKUUN, além da obra, é também Rodrigo para os mais próximos. O artista estudou saxofone no Conservatório de Música de Sintra, tocou no projeto Chinaskee e estuda agora Tecnologias da Música na Escola Superior de Música de Lisboa. O projeto surge motivado por uma necessidade de produzir e materializar ideias que proviessem unicamente dos ambientes que cria dentro da sua cabeça e que são depois exportados para o mundo “real” através da música.

RAKUUN é o nome do artista que lança o seu EP de estreia, homónimo. Depois de ter lançado os singles “Globo é balão” em galego e “Photosynthesis”, desde o final de 2018, é agora que nos dá a conhecer o seu primeiro EP.

 

A ideia do disco não é apenas o foco na eletrónica, mas sim asserir o poder de misturar géneros e quebrar barreiras estéticas entre eles. Acima de tudo, o artista pretende guiar-nos numa descoberta de novas paisagens sonoras, que tanto têm de costume como de transgressão. O álbum traz sentido ao que não batia certo nos padrões musicais a que já nos tínhamos, tão confortavelmente, acomodado.

A comunhão do analógico com o digital tem em RAKUUN um recheio de vivacidade, mantendo-se, ainda assim, familiar. É desta forma que as 7 faixas do EP conquistam a alma do ouvinte mais sensível: como se os panoramas em que somos inseridos sempre tivessem estado dentro de nós, ou nós dentro deles, e nunca lhes tivéssemos prestado atenção.

Um dos principais objetivos do álbum era a fusão harmoniosa entre o acústico e o eletrónico. “µA741” é uma música em que os instrumentos acústicos (guitarra, baixo e principalmente o saxofone) já se fundem mais homegeneamente, tanto do ponto de vista estético como funcional, com os sintetizadores, fazendo desta track uma das mais bem conseguidas do álbum. Esta sétima faixa apenas está no bandcamp para quem comprar o álbum.

 


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