Punk-rock e dança contemporânea… uma fusão única no novo espetáculo de We Bless This Mess

Como transformar um álbum num concerto e espetáculo de dança contemporânea? Foi este o desafio lançado por We Bless This Mess para a apresentação ao vivo do seu mais recente trabalho de estúdio, “Enlightened Fool”, que irá decorrer no dia 9 de outubro no Auditório CCOP, no Porto.

A partir da linha conceptual, letras e sonoridade característica do punk-rock, sete bailarinas sobem ao palco em conjunto com a banda para interpretarem os dez temas que compõem o disco.

 

Enlightened Fool” (em português O Tolo Iluminado) é o último álbum de estúdio de We Bless This Mess, gravado na Califórnia em finais de 2019. As restrições causadas pela pandemia da Covid-19 impediram que o grupo português, atualmente sediado no Reino Unido, apresentasse este trabalho. Com o retorno dos eventos ao vivo, o trio regressa ao Porto – a cidade onde tudo começou – para celebrar o regresso aos palcos através deste espetáculo que cruza diferentes disciplinas artísticas, procurando assim destacar a importância de reerguer o setor da cultura, fortemente afetado durante o último ano.

 

O Tolo Iluminado inspira-se na narrativa do álbum, que explora os altos e baixos da vida, deixando poderosas mensagens de aceitação, amor próprio, autoconhecimento e, sobretudo, gratidão. Em simultâneo, o espetáculo celebra também a jornada de We Bless This Mess ao longo de cinco anos, onde se somam três álbuns, dois EPs e dezenas de digressões pela Europa e Estados Unidos.

Com coreografia original em parceria com a Associação Cultural 2Singular, a noite de 9 de outubro promete trazer ao público uma combinação pouco convencional. Os coreógrafos Anita Alves e Renato Gomes destacam o quão desafiante e marcante tem sido o processo criativo, sobretudo pelo facto de coreografar com base num género musical raramente utilizado em dança contemporânea: “É algo único e pouco habitual de se ver em palco. Ao mesmo tempo que criamos com base na história do álbum, tentamos recriar um ambiente de concerto, explorando imagens e comportamentos que assistimos em concertos punk, como o stage dive ou o circle pit”.

 

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