Os Suede regressam com novo álbum… “Autofiction”

Os Suede regressam com o anúncio do seu nono álbum, “Autofiction” que será lançado no dia 16 de setembro, via BMG.

Quando os Suede começaram a trabalhar nas canções de “Autofiction” decidiram regressar às origens. Num movimento que relembra os dias da sua formação, Brett Anderson, Mat Osman, Simon Gilbert, Richard Oakes e Neil Codling foram para um estúdio na deserta Kings Cross para pegar numa chave, montar o seu próprio equipamento e começar a tocar.

 

Sobre “Autofiction”, Brett Anderson refere: “Autofiction é o nosso álbum punk. Sem assobios nem sinos. Apenas os cinco numa sala com todas as falhas reveladas, a própria banda exposta na sua primitiva desordem”.

Autofiction” foi gravado nos estúdios Konk no norte de Londres com Ed Buller, colaborador de longa data. Ed colaborou com a banda na produção do seu single de estreia “The Drowners”, que celebra o 30º aniversário este mês.

 

Se há 30 anos, “The Drowners” era um hino chocante para uma juventude com uma vivacidade invulgar e uma sexualidade turva, hoje “Autofiction”surge com preocupações diferentes, mas não menos vitais. “Autofiction tem uma energia natural, é onde queremos estar”, refere Brett Anderson. “É onde os Suede querem estar, de certa forma no mesmo lugar onde estavam há 30 anos, um grupo de pessoas que vivem com a sensação de estar juntos numa sala a criar música. Quando estávamos no processo de escrever e ensaiar para este álbum, foi como se estivéssemos a participar numa corrida. O que aguardávamos para a nossa preciosa vida,” referiu Mat Osman, baixista da banda.

 

O primeiro single “She Still Leads Me On” é a faixa que marcou o que o álbum poderia ser. Uma canção bonita escrita por Brett para a sua falecida mãe. Como o título sugere, “Autofiction” é um dos álbuns mais pessoais de sempre, de Anderson. Refletir sobre o processo de escrita de aclamadas obras como Coal Black Mornings e Afternoons With The Blinds Drawn ajudou Brett a ter uma nova perspetiva de si mesmo como cantor e artista aos olhos do público, o que se sagrou no lirismo de 23.

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