O Sol da Caparica apresenta sons de todas as cores e sabores…

Da nova pop de Carolina Deslandes às grandes composições de Rodrigo Leão, da energia de Linda Martini às vozes singulares de Filipe Catto e Carminho, há todo um universo de sons para ouvir na quinta edição do festival que celebra a nossa língua.
No cartaz que O Sol da Caparica já anunciou para a sua quinta edição há espaço para muitas nuances estéticas, para muitos balanços, ritmos e melodias, para sons e palavras, para canções de diversas voltagens: Carolina Deslandes, Rodrigo Leão, Linda Martini, Filipe Catto ou Carminho são bons exemplos da diversidade que marca esta edição do festival que celebra a nossa língua.

Carolina Deslandes acaba de editar o terceiro álbum da sua carreira, “Casa”, mais um importante degrau numa carreira que tem conhecido apenas o sentido ascendente e que se traduz em aclamação por parte do público que eleva sempre os seus vídeos a milhões de visualizações no YouTube. Com um novo trabalho que se estreou no topo das tabelas de vendas nacionais e que inclui temas como “A Vida Toda“, um verdadeiro sucesso viral nas plataformas digitais, ou “Avião de Papel“, canção que conta com a colaboração de Rui Veloso, o seu concerto será certamente dos mais aguardados.

Rodrigo Leão, um dos mais aclamados compositores portugueses, tendo em 2018 um ano muito especial: celebra 25 anos da sua carreira a solo, iniciada quando ainda integrava os Madredeus,  prepara-se para um ano em cheio com a sua discografia a regressar aos escaparates e uma série de grandes concertos com que espera celebrar junto do público que sempre o aclamou. A sua passagem pel’O Sol Da Caparica vai ser um desses momentos.

Bastante diferentes são os Linda Martini, um dos mais singulares e originais projetos do lado mais elétrico da música portuguesa, que ao quinto e homónimo registo conseguiu também a proeza de encimar as tabelas de vendas.
Trata-se de um dos mais sérios casos de culto no nosso país, autores de concertos muito enérgicos, marcados por grandes canções, que o seu público nunca deixa de cantar a uma só voz.

Filipe Catto faz parte de uma nova geração de vozes brasileiras que estabeleceram uma maior ligação a Portugal e sinal evidente disso mesmo é o facto de no seu novo trabalho, o álbum Catto, o cantor se entregar à enorme “Canção de Engate”, do mestre António Variações. “Fiquei louco pela música e de lá pra cá eu virei fã”, explicou o cantor brasileiro sobre o tema de Variações que descobriu aquando de uma passagem pelo nosso país para um concerto. ‘O amor é um momento em que me dou e que te dás’, fala a canção. “Nunca isso me pareceu tão verdadeiro’”.

Entretanto, e a provar que não são apenas os artistas brasileiros que recolhem aplausos em Portugal e que o contrário também acontece, Carminho tornou-se numa das vozes contemporâneas mais amadas no Brasil, facto que a levou a abordar a obra de Tom Jobim no seu mais recente lançamento, “Carminho Canta Tom Jobim”, disco que mereceu apresentações no Rio de Janeiro e São Paulo, coroadas de justo sucesso.

Ao Sol da Caparica, festival a que Carminho já reconheceu a coragem de ser diferente, a fadista trará outras canções de uma carreira que tem sido tão celebrada em Portugal como no estrangeiro.

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