Rock sem dúvida alguma! Fuzz sem deixar de ser Stoner…
Sem o Julius, o saxofonista, o som dos Solar Sorona revelou-se menos melódico mais rápido e eléctrico se é que é possível.
A viagem no Maus Hábitos transformou-se em saltos de riff em riff – Solar Corona – a queimar veloz.
O público respondeu em moche logo na segunda track e, muitas cabeças a abanar e suor a cair. Quando o ritmo desceu, tais relâmpagos a rugir, parecia que lhes custava mas deu para limpar a cara ou passar a mão com a palheta nas calças e assim secar um pouco.
O baterista, Peter Carvalho, estava no escuro mas sem deixar de ser o coração do turbilhão de Barcelos. Não é preciso vê-lo mas apenas sentir as suas baquetas impacientes.
Mais moche com o psicadélico José Roberto Gomes para além do guitarrista e, também manipulador do sintetizador, Rodrigo Carvalho, a mostrar cartas nos pedais e cordas energéticas. Calor no sol da noite invicta, o Maus Hábitos. “Lightning One” dos Solar Corona foi lançado no primeiro semestre de 2019 e continuará a ser promovido na Na Super Nova da Super Bock. Bons, muito bons tal como a qualidade de Barcelos já nos habituou!
Reportagem / Fotografia: Magda Costa
