O Museu do fado e o Centro Cultural de Belem apresentam… Helder Moutinho

O Fado é como uma transmissão de pensamentos, uma terapia para a alma. Vive da poesia, das metáforas, da expressão e da forma como tudo isto se aplica. É a forma que eu encontro para dizer tudo aquilo que a falar, se torna mais difícil. “Mas ponho a alma a cantar, e as almas sabem escutar-me” …

 

“Neste meu concerto no dia 19 de Novembro no grande auditório do CCB, vou cantar tudo (ou quase tudo) aquilo que não canto habitualmente. Algumas estreias que fazem parte do meu próximo disco, outras que gravei nos últimos dois que ainda não tinha cantado ao vivo, e algumas canções, completamente originais, que fazem parte de um novo desafio. Vou ter convidados? Sim, pelo menos dois. Uma convidada que não canta, mas encanta com a arte de dizer poesia como ninguém e outra que é definitivamente uma das mais importantes referências vivas que o fado felizmente ainda tem. Mas enfim, em vez de contar como vai ser, prefiro, contar como foi.

 

O Fado nasce e cresce no seu próprio habitat, nas Coletividades, nas Tasquinhas e nas Casas de Fado. Traze-lo para cima de um palco deve sempre ser um trabalho muito bem cuidado e conceptual. Vou fazer o meu melhor. Espero conseguir fazer com que, durante aqueles 75 minutos, se esqueçam do tudo o que se passa lá fora, na vida real. E que a magia de todas as palavras vos faça bem à alma…”

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