Falar dos Built to Spill é falar de “Keep It Like A Secret“, o disco que consagrou em 1997 a banda americana. “Keep It Like a Secret” trouxe os Built To Spill para fora das sombras e fez deles um clássico. Não esquecendo “Perfect From Now On”, que dois anos antes conseguiu prever que a carreira deste amantes das guitarras canónicas aguentaria até hoje com o suporte da fãs do indie rock.
Falar igualmente dos Built to Spill é falar igualmente de concertos que excedem os parâmetros de um concerto em contexto de festival. A banda liderada por Douglas Martsch, cantor e de certa forma herói da guitarra, principal compositor e único membro permanente do grupo ao longo das décadas, apresentou ao longo de praticamente 90 minutos canções que se tornaram clássicos de discos que mais parecem monumentos e cuja influência foi quase imediata e ainda se continua a sentir em muitas das sonoridades que surgem atualmente.
A passagem pelo NOS Primavera Sound foi o encerrar de um ciclo de apresentações nostálgicas de “Keep It Like A Secret”, que no dia anterior já tinha brindado a capital com uma apresentação mais intimista na Galeria Zé dos Bois
Alinhamento
– When Not Being Stupid Is Not Enough
– Living Zoo
– Three Years Ago Today
– In the Morning
– Reasons
– Understood
– I Would Hurt a Fly
– Strange
– Harborcoat
– Kicked It in the Sun
– Big Dipper
– Carry the Zero
– So
– Planned Obsolescence
– Randy Described Eternity
Fotografias: Paulo Homem de Melo
Reportagem: Sandra Pinho