O ‘magnífico’ regresso dos Therion em nome próprio a Portugal

O regresso dos Therion, em nome próprio, a Portugal aconteceu este fim-de-semana, pelas mãos da Notredame Productions. O motivo foi a promoção de “Leviathan”, o “álbum novo” que Thomas Vikström anunciou terem começado a escrever e, quando deram conta, tinham material para três.

Trouxeram com eles os finlandeses Satra, também de natureza sinfónica, claramente desconhecidos do público – aliás, a vocalista Pilvi Tahkola informou que o primeiro álbum “Sand Of Time” tinha sido editado na semana anterior – mas bem recebidos pela grande maioria.

Quanto à banda que Christofer Johnsson fundou e lidera há mais de 35 anos, pareceu ser mesmo unânime a opinião de que apresentou um espectáculo magnífico, Loris Lewis de volta aos palcos a deixar um gostinho ainda mais especial na boca dos fãs. Além de alguns dos temas mais marcantes de “Leviathan I, II & III” como o tema-título, “Eye Of Algol”, “Litany Of The Fallen” ou “Twilight Of The Gods”, recordaram os clássicos “Lemuria”, “The Siren Of The Woods”, “The Blood Of Kingu” e ainda a surpreendente cover de Marie LaforêtMon Amour, Mon Ami”.

Sem surpresas, “The RIse Of Sodom And Gomorrah” e “To Mega Therion” constituiram o encore, esta última com a obrigatória provocação os-espanhóis-berraram-mais-alto-ontem, incluindo alusões a rivalidades futebolísticas entre os dois países, conseguindo o objectivo pretendido de rebentar as cordas vocais – e os tímpanos – dos presentes.

🖋 📸 Renata Lino

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