Musicbox em junho com Tuyo, Jehnny Beth de Savages, Masta Ace & Marco Polo, Kiko Dinucci, Octavio Cardoso e muito mais…

O mês iniciou-se com a actuação da banda brasileira Tuyo (1 de junho). No dia 8, é tempo de dançar de casaco de cabedal. A Casa Tigre, de Paulo Furtado (The Legendary Tigerman), Afonso Rodrigues (Sean Riley & The Slowriders e Keep Razors Sharp) e Luís Raimundo (mais conhecido como Rai, que pertence aos Poppers e Keep Razors Sharp), convida a editora Pop Noire.

Esta noite especial de Clubbing antecipado, pelas 20 horas, traz Jehnny Beth, vocalista e compositora de Savages, Johnny Hostile, produtor e músico na última tour de Nick Cave & Warren Ellis, e ainda Malvina Meinier, produtora, musica e compositora de música na linha de Sophie ou Arca. Uma actuação inesperada em formato de DJ set, numa noite pintada de negro.

 

De Brooklyn para o Cais do Sodré: Masta Ace. Parte do lendário Juice Crew ao lado de nomes como: Marley Marl, Big Daddy Kane, Kool G Rap ou Biz Markie, Masta Ace tem o seu próprio estatuto merecido e é influência de rappers fundamentais como Eminem ou Kendrick Lamar. No dia 9 de Junho chega acompanhado do seu produtor Marco Polo, com quem lançou recentemente o disco “A Breukelen Story”.

O produtor, um herói de culto da costa este norte-americana, é uma referência do boom-bap, e já trabalhou com nomes fundamentais como Rakim, DJ Premier ou KRS-One.

Kiko Dinucci já colaborou com grandes nomes da música brasileira, como Tom Zé, Elza Soares e Jards Macalé.

A nós traz-nos (28 de junho) o seu “Rastilho“, que surge após um reencontro com a guitarra, causado por um pé partido, que levou Kiko a aproximar-se de um dos seus primeiros amores: os álbuns de guitarra e voz da música brasileira da década de 60, de Geraldo Vandré a João Gilberto. Canta figuras revolucionárias do Brasil passado, presta homenagem ao folclore que deu origem ao país e aponta o dedo aos problemas atuais que a nação enfrenta, refletindo-se num dos mais interessantes discos dos últimos anos protagonizado por uma das figuras mais importantes da música brasileira contemporânea.

 

Do Brasil também nos chega Octavio Cardozzo com o seu “Pra dançar chorando”, o resultado de dois álbuns durante a pandemia da COVID-19. Uma transformação para a pista de dança das músicas do cantor que conforta tanto a chama quente como o choro livre. O cantor é uma das importantes vozes da música contemporânea brasileira e da música LGBTQIA+ do país, e referenciado nas listas de discos do ano na prestigiada revista Rolling Stone ou do portal norte-americano Afropop Wordwide. A primeira parte será de Rita Onofre.

 

Mais tarde, durante 5 dias, a cantora portuguesa Bia Maria que une o pop, a bossa nova e o canto popular e que lançou recentemente o seu terceiro EP “Do Roberto”, dividirá o seu tempo e reportório com a catalã Xiomara no estúdio Haus em Lisboa. As artistas sobem ao palco no dia 23 de Junho para apresentar o resultado da sua residência Musicbox + Institut Ramon Llull, que fará parte do cartaz no festival Polirritmia em Valência.

De Espanha, chega Brava (24). Um dos melhores exemplos do novo som da vida nocturna em Madrid. A organizadora das festas Dimelow e residente no club basco Dabadaba, traz-nos a ritmos de reggaeton, trap mundial e pop doce, num mix garantidamente divertido e jovem. Com ela estará também Milian Dolla, a Dj, produtora musical e visual, conhecida pelos seus beats pesados e sensuais, também acompanhou Paulo Vittar e Jaloo em muitos concertos e é uma das organizadoras da Stash, projeto liderado por artistas mulheres que produz festas na cena noturna de São Paulo. Com elas estará Pedro da Linha, o reputado produtor nacional.

 

Vanyfox entrega-nos a batida, o kuduro e o afrobeat. A música é multifacetada, cosmopolita e autêntica. Originalmente de Angola, agora estabelecido entre Lisboa, Reims e Paris, este jovem DJ e criador de beats é um nome em ascensão rápida que mais que tocar no coração, toca nas ancas. Com ele estará Progressivu, uma das figuras-chave do novo som de Lisboa.

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