“MURAIS“, o disco de estreia a solo de Hélio Morais, músico dos Linda Martini e PAUS, esteve para ser editado em Abril, mas, devido à pandemia, foi adiado para dia 2 de Outubro.
Neste entretanto, deu-nos a conhecer “Não sou Pablo, nada Muda“, single que aborda a importância do princípio da correspondência: a mensagem chegar ao destinatário (sem isso, são só cartas perdidas, palavras não lidas, desencontros, amar no singular…) e “Catatua“, single cuja letra remonta para uma certa ironia sobre a forma como a sociedade se organiza para cada um cantar a sua verdade (a forma como cada pessoa cria a sua narrativa e deseja, de forma mais ou menos consciente, que xs outrxs a tomem como a verdadeira).
Do lado de lá do Atlântico também acreditam nisto tudo e MURAIS está a ser escutado no Brasil com a atenção que nós por cá devotamos às melhores experiências pop que nos chegam desse país irmão e imensamente bacano (Tenho mais discos que amigos). Nuestros hermanos não se ficam atrás e as primeiras reacções de Espanha já se podem ler (Mondo Sonoro e Muzikalia). MURAIS oferece-nos pop sem vergonha de ser pop, porque não há lugar para vergonhas quando se é honesto e até se sonha mudar o mundo. Um bocadinho, pelo menos.
No próximo domingo, às 19h, MURAIS actua no novo Lisboa ao Palco, onde vai pré-apresentar estes e outros temas do álbum de estreia homónimo, produzido por Benke Ferraz
