MUMI 2022 ligará as industrias musicais galega e portuguesa na Eurocidade Tui-Valença em Setembro

Foi apresentada esta terça feira em Tui a edição de 2022 do MUMI. Diana Martins e Manuel Vicente Roxo, representantes de uma equipa organizadora com estrutura em ambas margens do Minho, manifestaram a sua satisfação por ter apostado e encontrado na Eurocidade uma garantia de estabilidade para o MUMI, que este ano pretende consolidar-se tanto em programação como em calendário. A feira acontece no último fim de semana do mês de setembro, uma data que favorece a presença de profissionais e artistas, e que pretende encher de pessoas as duas vilas em datas de menor afluência de visitantes.

 

Diana Martins anunciou que a partir de 24 de fevereiro todas as pessoas interessadas em participar no MUMI 2022 podem inscrever-se no encontro através da web mumimusicas.eu. A convocatória para candidatar propostas de artistas e bandas galegas e portuguesas permanecerá aberta até 31 de março. As inscrições para profissionais estaram abertas até as datas de celebração do evento. Em ambos os casos, a participação é gratuita.

 

Por sua parte, Manuel Vicente Roxo lembrou o importante impacto económico e social da passada edição, na que participaram mais de 80 artistas e 132 profissionais galegos e portugueses do sector musical,  entre agências, programadores públicos e privados, jornalistas culturais, empresas de serviços e editoras. A feira realizou um gasto directo na Eurocidade perto de 12 mil euros, o que significa un terço do orçamento recebido; e somando o gasto indirecto realizado pelos cerca de 2.000 visitantes que se participaram e desfrutaram de uma programação cultural e turística que encheu durante 3 dias as ruas e espaços de ambas as cidades, oferecendo um total de 19 concertos, 5 conferências e dezenas de encontros de negócios à volta da música. Roxo assegurou que nesta 3ª edição preve-se aumentar este impacto económico e sobretudo remarcou a importância do impacto social e mediático de um evento como este. “O MUMI cria alianças estratégicas e isso é fundamental num momento como o que estamos a viver”, apontou.

 

Um dos grandes objectivos é atrair programadores do sector público e fazer com que a feira se converta num ponto obrigatório de encontro para as contratações artísticas dos concelhos e câmaras municipais dos dois territórios. O MUMi pretende afirmar-se, no prazo de 5 anos, como a Feira Internacional da Lusofonia, uma presença anual que permita explorar novas possibilidades de um sector estratégico, servindo de escaparate e de ponto de encontro para ambos países, e também para todas aquelas empresas, entidades e iniciativas que vêm na música um espaço de promoção e de diferenciação.

 

Três dias de música e encontros profissionais em localizações emblemáticas de ambos os municípios. Assim séra o MUMI 2022, que volta com o objectivo de seguir criando novos mercados para as músicas galega e portuguesa. Artistas, agências, empresas, profissionais da gestão cultural, jornalistas e público geral vão marcar presença na última semana de setembro neste evento que conta com o apoio económico de ambos os municípios, da Xunta de Galicia, da Direção de Cultura do norte de Portugal e a Fundação GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas).

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