Moses Sumney estreia-se no NOS Alive’20, para atuar no dia 10 de julho no Palco Sagres.
Com uma vida passada entre a California do Sul e Accra, no Ghana, Moses Sumney foge de definições como se de um ato de dever se tratasse: por entre vídeos a technicolor e roupas monocromáticas, do Art Rock ao Black Classical, ou de infinitas colaborações, encontra-se sempre numa única voz impressionante.
Depois de “Aromanticism” de 2017, chega “græ”, o segundo álbum de estúdio, dividido em duas partes, sendo que a primeira parte foi lançada em formato digital no passado dia 21 de fevereiro e segunda parte com edição física prevista para 15 de maio. É, pela voz de Sumney, a afirmação de que o indefinível ainda existe e habitar nele é um ato de resistência. A probabilidade de uma analogia bíblica é real, a ser feita a uma personagem chamada Moses que foge ao binário, divide um corpo maciço em duas partes e conduz o publico pelo meio – entre o santo e o rebelde. Nele, o músico cria, literalmente, uma zona “cinza” entre os ouvintes para absorver e considerar tudo o que é arte.
Para este dia, estão também confirmados no mesmo palco Angel Olsen, Caribou, Hobo Johnson and the Lovemakers, Sea Girls e Tom Misch
