Milton Gulli é um artista profundamente imerso nos sons lusófonos e na cena musical africana contemporânea de Lisboa. Ligado a projectos como Cacique´97, Philharmonic Weed e Cool Hipnoise, o luso-moçambicano lança a 3 de Março o seu primeiro álbum a solo, “Quotidiano”, numa edição da britânica Tangential Records.
Este novo capítulo da sua jornada criativa é “um relato fotográfico contemporâneo da vida quotidiana em Moçambique e no mundo”. É música de sol com alma e coração que reflete a sua herança moçambicana e educação cultural e as diversas influências e géneros musicais dos seus vários projectos.
Em “Quotidiano”, Milton surge na sua melhor forma. São mais de duas décadas a produzir, escrever e a tocar funk, hip hop, reggae, música eletrónica, soul e afro, uma paleta rica de géneros que conhece profundamente e cruza, com mestria, neste trabalho do qual já conhecemos os singles “Jogador”, “Puto”, “Cacimbo” e “Algoritmo”.
As letras expressam a sua postura activista: a sua música sempre foi para as pessoas e sobre as pessoas, em prol do empoderamento dos menos favorecidos, igualdade, justiça, educação para todos e um mundo sem fronteiras.
O espectáculo de apresentação do disco acontece no Musicbox, em Lisboa, no dia 23 de Março às 22h00. Em palco com Milton Gulli (voz e guitarra) estarão Marcos Alves na bateria, Renato Almeida no baixo, Diogo Santos nos teclados e Hugo Menezes nas percussões para nos levarem numa viagem colorida e cheia de groove com passagem pelos oito temas de “Quotidiano” e, quem sabe, algumas surpresas.
