MEO Marés Vivas 2022… A diáspora musical de Dino D’Santiago

Literalmente a jogar em casa, Dino D’Santiago, que viveu no Porto por um período de 10 anos, não teve qualquer problema em conquistar a noite do segundo dia do MEO Marés Vivas. Com a difícil tarefa de tocar antes do ‘cabeça de cartaz’, Dino provou sem qualquer sobra de dúvida, que ele é que deveria ser o cabeça de cartaz da edição de 2022 do Festival.

A música é o grande passaporte da cultura cabo-verdiana no mundo, e foi esse passaporte cultural que o músico, nascido na Quarteira mas de ascendência Cabo Verdiana, desfilou pelo palco MEO.
Badiu”, o último disco de Dino, serviu de mote para uma passagem apoteótica pelo MEO Marés Vivas 2022, canções essas que contam as histórias de Cabo Verde e da sua vasta diáspora, sobe as montanhas da Assomada no interior de Santiago, a ilha que recebeu o maior número de pessoas escravizadas trazidas dos territórios onde se situam hoje o Senegal e a Gâmbia.

Sem ‘fireworks’ e sozinho em palco, a voz e as canções de Dino D’Santiago foram elequentes na passagem da mensagem e da sua musicalidade.

Sem dúvida o grande concerto deste segundo dia do MEO Marés Vivas

Fotografias: Sérgio Pereira
Reportagem: Paulo Homem de Melo

 

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