“Loving The Alien (1983–1988)” A quarta caixa de David Bowie

A Parlophone Records anuncia o lançamento de “Loving The Alien (1983–1988)”, a quarta de uma série de caixas que abarcam toda a carreira discográfica de David Bowie a partir de 1969. A caixa, que se segue às “Five Years (1969–1973)”,Who Can I Be Now? (1974–1976)” e “A New Career In A New Town (1977–1982)”, será editada no dia 12 de outubro e incluirá, entre outras preciosidades, uma nova versão do álbum “Never Let Me Down”.

A caixa com 11 CDs ou 15 LPs foi buscar o título à primeira faixa do álbum “Tonight”,  inclui novas versões remasterizadas dos álbuns da fase mais bem-sucedida em termos comerciais de David Bowie, tais como “Let’s Dance”, “Tonight”, “Never Let Me Down” (nas versões original e de 2018), o álbum ao vivo “Glass Spider (Live Montreal ’87)”, o inédito álbum ao vivo “Serious Moonlight”, uma compilação de 12 remixes intitulada “Dance” e, ainda, “RE:CALL 4”, uma compilação que contém versões single, versões alternativas, lados B e temas de bandas sonoras de filmes.

Loving The Alien (1983–1988)”, oferece em exclusivo “Never Let Me Down (2018)”, uma nova versão do álbum de 1987, realizada por Mario McNulty, produtor e engenheiro de som de David Bowie, que contou com a participação de músicos que já tinham tocado com Bowie e conheciam bastante bem a sua obra, um quarteto de cordas e, ainda, Laurie Anderson em “Shining Star (Makin’ My Love)”.

A ideia de uma nova produção para o álbum nasceu quando David Bowie pediu a Mario McNulty que remisturasse o tema “Time Will Crawl” com mais um quarteto de cordas e uma gravação da bateria desta feita tocada por Sterling Campbell, músico que regularmente acompanhava Bowie. O tema, incluido na compilação iSelect, teve um acolhimento excelente e David Bowie escreveu nas notas do disco: “Oh, quem me dera refazer o resto do álbum”.

Dando continuidade ao desejo de David Bowie, no princípio de 2018, McNulty entrou nos Electric Lady Studios, em Nova Iorque, acompanhado pelo baterista Sterling, pelo baixista Tim Lefebvres, da banda “Blackstar” e pelos guitarristas Reeves Gabrels e David Torn. Todos estes músicos tinham tocado com Bowie e eram perfeitos para transformar temas antigos em canções quase novas. Nico Muhly, que Mario McNulty conheceu quando ambos estavam a estagiar com Philip Glass, em 2001, encarregou-se dos arranjos das cordas.

Esta reconfiguração revelou “Never Let Me Down” como um conjunto de canções muito forte, com um sombrio fio condutor temático. Quem ouve “Never Let Me Down (2018)” até poderá pensar que está a ouvir um disco “perdido” de Bowie.

Esta versão de 2018 do álbum inclui também um grafismo ‘remisturado’ que reflecte a temática do álbum e apresenta imagens inéditas da sessão fotográfica realizada para a capa original, retiradas do arquivo de Greg Gorman.

Cada caixa contém também em exclusivo o inédito álbum ao vivo “Serious Moonlight”, gravado em Montreal, em 1983. Este álbum duplo, originalmente misturado por Bob Clearmountain, apresenta Bowie na sua digressão de maior sucesso na época. A capa do álbum é ilustrada com fotografias de Denis O’Regan.

Em “Loving The Alien (1983–1988)” encontramos o álbum “Glass Spider (Live Montreal ’87)”, em 2 CDs/3 LPs, editado pela primeira vez em vinil  e disponibilizado como exclusivo da caixa de vinil. O cenário inovador da digressão e a combinação de música e teatro foram referidos como uma grande inspiração para espetáculos a partir do ano 2000. Em 1991, Bowie disse acerca de Glass Spider: “Foi a primeira vez que eu tive a possibilidade de gastar aquele tipo de somas e criar espetáculos assim! Pelo menos, foi a primeira vez desde Diamond Dogs… Eu pensei, OK, vamos gastar dinheiro! Eu tinha sonhos frustrados sobre o que eu tinha tentado fazer com o rock ‘n roll no princípio dos anos 70”.

Outros exclusivos de cada caixa são “RE:CALL 4” e “Dance”. “RE:CALL 4” é uma nova compilação com o áudio remasterizado de versões singles, singles não incluídos em álbuns, lados B e temas de bandas sonoras como “Labyrinth”, “Absolute Beginners” e “When The Wind Blows”.Dance” apresenta 12 remixes, algumas das quais surgem pela primeira vez em CD e vinil, e tem o nome de um álbum de remixes que estava planeado ser editado em novembro de 1985 mas que nunca viu a luz do dia.

O livro que acompanha a caixa, com 128 páginas na caixa CD e 84 na caixa em vinil, inclui fotos raramente vistas, ou mesmo inéditas, de fotógrafos como Denis O’Regan, Greg Gorman, Herb Ritts e muitos outros, críticas que saíram na imprensa e notas técnicas sobre os álbuns escritas pelos produtores/engenheiros de som Nile Rodgers, Hugh Padgham, Mario McNulty e Justin Shirley-Smith.

 

A caixa CD inclui versões dos álbuns originais fielmente reproduzidas em mini-vinil e os CD são dourados e não da habitual cor prateada. A caixa em vinil tem um conteúdo idêntico ao da caixa CD e é disponibilizada em vinil de 180g.

Partilha